sábado, 24 de maio de 2008

Fungos e Cheiro de Mofo em Toca-discos com Tampa: Evite.

Um problema que ninguém se dá conta: Os toca-discos, alguns, principalmente os simples modernos e os antigos, vem com tampa acrílica (chamada aí fora de dust cover). Só que abafando a Matt (Capa de borracha circular do prato) e o interior do toca-discos, você dá ambiente propício para fungos e ácaros. Como a gente escuta muito disco antigo, comprado em sebo (Mesmo lavado!), isso ainda agrava mais o problema, porque tanto o antigo, quanto o disco novo, v. manipula e deixa cair pele morta ali no interior do toca-discos. Resultado: Contaminação por fungos e proliferação de ácaros no interior do toca-discos. Conseqüência: Cheiro de mofo, mortal para os alérgicos, asmáticos, etc. Eu fiz duas aberturas laterais tipo "meia lua" na tampa meu TD6000 Polyvox, uma de cada lado, rigorosamente iguais e centralizadas, para a ventilação e eliminação desse problema. Meu TD estava com cheiro de mofo toda vez que eu abria a tampa e a Matt, quando a retirei pela primeira vez, estava com fungos brancos por baixo. Agora tá tudo resolvido.

Obs: Toca-discos mais sofisticados (Não gosto da palavra "profissionais") não vem com tampa e tem porta-matt. joaquim777@gmail.com

quinta-feira, 22 de maio de 2008

MAIS SOBRE A VOLTA DO VINIL. (09/06/2008).

Mais recente: 21 de junho de 2008. (Veja abaixo).

A volta do vinil na era do MP3: Venda de LP's e Toca-discos crescem.
Matéria publicada em 09/06/2008, em O Globo Online.

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/06/06/a_volta_do_vinil_na_era_do_mp3_venda_de_lps_toca-discos_crescem-546686630.asp

Rio - Enquanto as vendas de CD continuam em declínio e MP3's são trocados sem barreiras, o antes "jogado às traças" LP está ensaiando seu retorno. As informações são da edição de junho da revista "Rolling Stone" americana.
Em 2007, de acordo com uma pesquisa da Nielsen SoundScan - instituição que monitora a movimentação da indústria fonográfica -, cerca de um milhão de LP's foram comprados, contra 858 mil em 2006. Baseado nas vendas de 2008 até agora, esse número pode subir para 1,6 milhão até o fim do ano. Enquanto isso, segundo a Associação da Indústria Fonográfica da América, o consumo do CD caiu 17,5% durante o mesmo período. As vendas de toca-discos - que despencaram de 1,8 milhões em 1989 para parcos 275 mil em 2006, de acordo com Associação de Consumo de Eletrônicos - sofreram uma reviravolta no ano passado, quando quase meio milhão foram vendidos.
Do disco "Magic" de Bruce Springsteen e do "Consolers of the Lonely" do grupo Raconteurs, até "Jukebox" de Cat Power e "Third" do Portishead, agora é possível comprar versões em vinil de vários grandes lançamentos. E os artistas estão fazendo sua preferência pelo vinil ser conhecida.
Antes do lançamento de "Consolers", o Raconteurs anunciou que "recomenda ouvi-lo em vinil". Em abril, o disco "Momofuku", de Elvis Costello and the Imposters foi lançado primeiro em LP, apesar de incluir um cupom para download digital gratuito (a versão em CD chegou às lojas semanas depois).
- É uma revolução? Não. Mas nossas crenças foram um pouco renovadas, sem mencionar que fizemos um pouco mais de dinheiro. É difícil fazer isso na indústria hoje em dia - conta Luke Lewis, presidente do selo de Costello, Lost Highway:
" É uma revolução? Não. Mas nossas crenças foram um pouco renovadas, sem mencionar que fizemos um pouco mais de dinheiro. É difícil fazer isso na indústria hoje em dia "
- Todo mundo considera que o ano passado foi um divisor de águas - diz à "Rolling Stone" Cris Ashworth, dono da United Record Pressing, a fábrica de LP's de Nashville que é uma das maiores dos Estados Unidos e uma das poucas que restaram (cerca de uma dúzia existe hoje, quase duas vezes menos das que havia nos anos 80).
Quando entrou no ramo em 1989, Ashworth lucrou pouco mais de US$ 1 milhão e mal tinha dez empregados. Hoje, ele emprega mais de 50 pessoas e os lucros mais que quadruplicaram, graças a uma avalanche de trabalhos que incluem o LP de Costello, além dos discos "Year Zero", do Nine Inch Nails, "Easy Tiger", de Ryan Adams, e produtos de gravadoras independentes.
- Meu filho esteve muito preocupado por dez anos. Ele meio que olhava para mim, balançava a cabeça e dizia "Pai, você não tem vida". Agora ele diz "Bem, talvez papai seja um pouco mais esperto do que eu pensava" - conta Ashworth.
Mesmo com o aumento de sua participação, o vinil continua sendo um mercado de nicho. A maioria dos lançamentos, independentes ou de grandes gravadoras, vende entre 2 mil e 10 mil cópias; "bestsellers" recentes incluem "In rainbows", do Radiohead (13 mil), e "Blonde on Blonde reissue", de Bob Dylan, lançado em 2004 (25 mil). As possibilidades de crescimento futuro são limitadas:
- Definitivamente existe um teto - conta o gerente geral do selo Matador, Patrick Amory.
Graças ao aumento no preço do petróleo (matéria-prima para a confecção do vinil, e os LP's são distribuídos por caminhão) e a escassez de fábricas, um LP pode custar até US$ 4,50 por unidade para ser fabricado, comparado ao custo de menos de US$ 1 por um CD.
Apesar dos avanços tecnológicos (como o CD) terem prejudicado seriamente o LP, as novas tecnologias têm sua parte no ressurgimento das bolachas de vinil. LP's antigos podem ser convertidos para MP3 graças a novos equipamentos de toca-discos equipados com portas USB. A empresa Numark, uma das maiores fabricantes desses modelos, desenvolveu os produtos para DJs de boates e se surpreendeu com o sucesso também entre os consumidores comuns: a companhia recentemente vendeu o toca-discos de número 1 milhão.
"O que também colabora com a volta do vinil é a crescente desilusão com o som do CD e do MP3"
O CD é há muito tempo conhecido por seu áudio límpido mas excessivamente "magro" (e às vezes metálico). "Com o vinil, a variação vai de precisa a cheia" quando a questão é reproduzir o material da fonte original, explica o renomado engenheiro de masterização Bob Ludwig, que trabalhou com nomes que vão de Bruce Springsteen a Nirvana.
- Com o meio digital, é totalmente o oposto: de precisa a "magra". Essa "magreza" no meio digital é um som que nossos ouvidos parecem não gostar muito, enquanto as pessoas não parecem se importar com a leve perda de agudos que você pode ter com o vinil - conta Ludwig, que como a maioria, separa as sessões de masterização para CDs e LP's.
A compressão de áudio ouvida nos MP3's apenas exacerbou a tendência de degradação do áudio.
- Ela pega 90% da música e basicamente joga tudo fora - diz Ludwig - Ela pega a parte ruim do áudio digital e o torna ainda pior - conclui.
Levando em consideração que um disco é prensado sob condições ideais e tocado em um sistema de alta capacidade, o vinil pode restaurar algumas propriedades perdidas do som.
Mas também há um lado menos técnico por trás da mini-renascença do vinil. Seja inspecionando a agulha do toca-discos em busca de poeira ou tendo que mudar o lado do disco, LP's exigem atenção. E para um pequeno, mas crescente, grupo, essas exigências não são uma chateação.
- Não há nada como colocar a agulha em um disco rodando - diz a cantora country Shelby Lynne - Você tem seu vinil, seus amigos, e enquanto um disco toca, eles vão escolhendo um outro. Nós não estamos dando valor à música porque é muito fácil apertar um botão. Quero dizer, pôxa, música deveria ser divertida - conclui.

MATÉRIAS NAIS RECENTES:

21/06/2008. http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1989291.xml&template=3898.dwt&edition=10111&section=807

A VOLTA DO VINIL - O vinil, substituído pelo atual CD desde 1990 no Brasil (apenas), está de volta! Agora é artigo de colecionador de bandas recentes, como Faicheclers e até mesmo a Pitty lançaram seus novos disocs em vinil. Vasculhem os armários em casa e guardem!!! Ou vendam... http://mariachutti.moblog.vivo.com.br/v1/post.aspx?ip=89853 em 31/05/2008.


Anterior: http://revolucaoliteraria.blogspot.com/2008/04/volta-do-vinil.html

Saiu na Folha de Moçambique Wordpress

http://folhamocambique.wordpress.com/2008/05/21/a-volta-do-vinil/
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http://bravonline.abril.com.br/indices/musica/musicamateria_274888.shtml?printpage

Título da Matéria - A Volta do Vinil

Em plena era dos aparelhos de músicadigital, gravadoras e artistas voltam a apostar nos velhos discos de vinil. E a estratégia tem dado resultados. Segundo a Associação Americana da Indústria Fonográfica, a venda de LP's (discos com duração de cerca de 20 minutos em cada lado) e compactos (com só uma música de cada lado) nos Estados Unidos atingiu 1,3 milhão de cópias em 2007, com arrecadação de US$ 23 milhões (R$ 39 milhões), o que representa um aumento de 36% sobre o ano anterior.
Mesmo que esse número seja pequeno numa indústria fonográfica que, apenas em 2006, movimentou US$ 19,6 bilhões (R$ 32,6 bilhões) no mundo, ele indica um mercado favorável a esse tipo de produto.
“Na Inglaterra, as gravadoras nunca deixaram o vinil morrer pela dificuldade em pirateá-lo e pela qualidade sonora,superior à da música digital. Bandas novas fazem, por conta própria, 500 cópias de compactos, que são bastante disputados. Alguns chegam a custar 100 libras(R$ 330)”, explica o radialista e colecionador Kid Vinil. De acordo com a revista americana “Wired”, o “eBay”, maior site de leilões virtuais, vende, em média, seis LPs a cada 10 minutos.
Artistas consagrados também apostam no vinil. É o caso do irlandês Elvis Costello, que lançou, em abril, o novo álbum, Momofuku, exclusivamente nesse formato. Mas incluiu nos LPs um código para o ouvinte fazer o download das músicas. A dupla americana White Stripes lançou um compacto da canção “Icky Thump”. Venderam 10 mil cópias em apenas dois dias.
Por outro lado, a Polysom, únicafábrica de vinil da América Latina,instalada em Belford Roxo (RJ), foifechada no início deste ano. “Aqui não existe mercado para o vinil. Se nas lojas brasileiras não se acha com facilidade equipamentos para tocar os discos, nas inglesas os toca-discos estão na moda”, diz Kid Vinil.
A gravadora Deckdisc, uma das primeiras do País a aderir aos sons para celulares e à venda de música em MP3, também está interessada em discos.
Tanto que já lançou pelo menos quatro LPs. Recentemente, o presidente da empresa, João Augusto, declarou a intenção de abrir uma fábrica de vinil, que seria a única da América Latina. (G.B.)
Novos equipamentosA fim de acompanhar a moda do vinil, empresas de equipamentos musicais e de outros setores apostam em novos produtos. No final de fevereiro, a Sony anunciou a criação do PS-LX300USB, um toca-discos que pode ser ligado no computador e custa US$199 (R$330). A empresa britânica Laser Vinyl criou dois modelos de máquinas de lavar discos – um manual, que oferece um ciclo de limpeza de 35 segundos para cada lado, e outro automático, capaz de limpar sozinho toda a superfície do disco, protegendo-a com uma camada extra de veludo. Os selos também ficam protegidos da lavagem com água destilada e álcool. Até a marca de calçados Nike entrou na onda e, no final do ano passado, convocou os DJs brasileiros Marky e Zegon e a dupla MixHell (Iggor Cavalera e Laima Leyton) para criarem um tênis inspirado no vinil.O resultado foi o Vinilheadz, que tem até ranhuras. Ao todo, foram fabricados 400 pares, vendidos por R$ 299 cada.

Saiu no site do Jota Quest:

Domingo, 30 de março de 2008 - http://jotaquest.blogs.sapo.pt/202710.html Fábrica de vinil resiste ao tempo no Rio. Se o novo disco de Caetano Veloso chegar aos pick-ups de DJ's europeus e às boates da moda de São Paulo e Rio, carregará um pouco da poeira da Baixada Fluminense. A versão em LP de "Cê" foi prensada no município de Belford Roxo, na última fábrica de vinis em atividade no Brasil, a Poly Som. Caetano é um nome de primeira linha que se integrou à turma dos que não querem deixar o vinil morrer. Está do lado de Los Hermanos, Nando Reis, Ed Motta e outros que têm lançado seus discos também em LP. O objetivo principal é fazê-los chegar às pistas de dança, pois DJs que se prezam preferem as grandes bolachas. Sorte da Poly Som, que assim consegue sobreviver, apesar das dificuldades. Em 2004, a fábrica produziu 43 mil discos. Em 2005, foram 32 mil. Até julho deste ano, só 12,4 mil."Houve uma queda enorme, mas continuamos trabalhando. Só que também temos de fazer outros produtos de plástico, como copos", diz a gerente Luciana Carvalho, 30. Segundo ela, a maior parte das encomendas vem de bandas de rock. Em segundo lugar estão os rappers. Na contramão da história, a Poly Som foi criada em 1999 por Nilton José Rocha, que trabalhava há 30 anos no meio fonográfico. Ele construiu uma linha de montagem capaz de produzir até 5.000 LPs por dia. Chegava perto disso até 2001, enquanto recebia pedidos de igrejas evangélicas. Depois que elas passaram para os CDs, as encomendas minguaram.A maioria das gravadoras prefere fazer o corte (a feitura do disco) no exterior, deixando com a Poly Som apenas a prensa (a reprodução das matrizes). Como o produto é caro -"Cê" sairá por R$ 84 - os LPs geralmente têm fins promocionais, sendo distribuídos a DJs.Sucesso nas pistas"Os DJs foram responsáveis por essa volta do vinil de forma mais popular, mas os audiófilos nunca o deixaram", conta o cantor e compositor Ed Motta.Parte do enorme sucesso de Vanessa da Mata se deve ao vinil, pois a versão remix de "Ai, Ai, Ai" estourou nas pistas. A cantora é daquelas que têm o fetiche do chiado: Gosta até do barulhinho que o atrito da agulha com a bolacha provoca."O CD inibe os graves e agudos, comprime tudo, é menos humano. Com o LP, parece que a música está sendo tocada na sua sala", exalta Vanessa.A revelação Céu é outra apaixonada que terá uma cota de LPs no próximo disco. "Sou a favor da resistência do vinil. É um som maravilhoso, com os graves mais encorpados, e um objeto de muito valor, que não se pode copiar", diz. A Warner, que lançará o disco de Céu, já fez o mesmo com O Rappa e Maria Rita. A Sony BMG fez com Marcelo D2, Jota Quest e Los Hermanos --que vende o LP de "4" nos shows. Pitty, Black Alien, Marcelinho da Lua, Negra Li, Cabal e Leilah Moreno são outros integrantes do time. Quando o assunto é hip hop, LP é lei."Se não lançar hip hop em vinil, comercialmente não funciona. O vinil traz credibilidade, demonstra que o DJ tem mais conhecimento cultural", diz DJ Hum, que vendeu 1.500 cópias do compacto de "Senhorita", de seu grupo, o Motirô."O hip hop começou com o DJ e isso se mantém até hoje. É cultural", endossa KL Jay, DJ do grupo Racionais MCs. No Brasil, a indústria de eletroeletrônicos não produz mais toca-discos e agulhas. Tudo tem que ser importado. O setor fonográfico não pesquisa o segmento desde 96.
Fonte: Canal 2: Record Rio Grande do Sul.
Publicado por Ana às 21:39. (Esta matéria é do site http://jotaquest.blogs.sapo.pt/202710.html)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O VINIL ESTÁ VOLTANDO MESMO!!!!

Site Whiplash - A Volta do Vinil.
Foi Publicado no site http://whiplash.net/materias/news_886/073781.html

Matéria do O Globo On-line (link acima - http://oglobo.globo.com/busca/default.asp?q=Vinil) informa que, enquanto as vendas de CD continuam decaindo e os MP3 são trocados sem barreiras, o LP está ensaiando seu retorno, já que em 2007, uma pesquisa realizada pela Nielsen SoundScan afirma que cerca de um milhão de LPs foram comprados, contra "apenas" 858 mil em 2006.
"O que também colabora com a volta do vinil é a crescente desilusão com o som do CD e do MP3. O CD é há muito tempo conhecido por seu áudio límpido mas excessivamente 'magro' (e às vezes metálico). Com o vinil, a variação vai de precisa a cheia' quando a questão é reproduzir o material da fonte original. Com o meio digital, é totalmente o oposto: de precisa a 'magra'. Essa 'magreza' no meio digital é um som que nossos ouvidos parecem não gostar muito, enquanto as pessoas não parecem se importar com perda de freqüências do digital no mp3", explica o engenheiro de masterização Bob Ludwig, que trabalhou com artistas que vão desde BRUCE SPRINGSTEEN até NIRVANA.

15 de Abril de 2008: http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=23426

01 de Maio de 2008: http://www.rollingstone.com.br/materia.aspx?idItem=2397&titulo=Venda+de+vinil+aumenta+36%25+nos+EUA&Session=

Essa aqui é antiga: http://www.revistamercado.com.br/mercado.qps/Ref/KATA-79ENLK

John Vestman, Vinil e Fitas Magnéticas - As Melhores Mídias do Mundo

Site do John Vestman: http://www.johnvestman.com/secrets_of_mixing.htm

Joaquim M. Cutrim. E-mail: joaquim777@gmail.com

A FITA MAGNÉTICA AINDA É O MELHOR MEIO DE MIXAGEM.
E para quem não sabe, até hoje os melhores resultados em mixagem ocorrem em fita magnética! (Claro, fitas de 2 polegadas). Saiba porque neste excelente texto extraído do site do John Vestman, uma tradução-versão do texto original do seu site http://www.johnvestman.com/secrets_of_mixing.htm

MIXAGEM EM FITAS MAGNÉTICAS POR JOHN VESTMAN

Ah, a velha escola... Nessa busca por nível de áudio há truques que remontam à época do vinil, mas com o vinil, há diferentes razões para termos um “lacquer” mais quente (matriz). Embora o vinil tenha inerentemente uma superfície ruidosa, o calor do som em função de largos e profundos sulcos, a última coisa que você vai ouvir será ruído de superfície. Também, se a música a ser gravada for forte, alta, com um ampla gama de instrumentos, soará mais excitante extrapolar os parâmetros de masterização. (Você nunca tem uma segunda chance para dar a primeira boa impressão em vinil, certo?) O Vinil é uma mídia analógica, uma mídia flexível, que tem uma faixa maior e que aceita mais sinais de áudio dependendo da dinâmica da música.No mundo analógico, nós testemunhamos os indicadores os VU’s reduzirem ou eliminarem o “hiss” do Tape de Rolo, atentos até quanto temos ainda além de zero VU para evitar distorção. Com CD’s é diferente: Regulamos o pico para "0" dB e trazemos o restante do material do programa (como desejado pelo cliente) para fazer o produto “esquentar”, mas mesmo assim, ainda ficamos com um decréscimo na dinâmica.Rápida dica: Retire qualquer selo de papel de seu master CDR! – Eles inibem o baleanceamento da rotação e dificultam o mecanismo de correção de erro do tocador de CD. Somente escreva nas costas de seu CDR com uma suave caneta, de preferência livre de álcool, após queimar o CDR, nunca antes. As costas do CD são mais frágeis que o lado que é atingido pelo canhão óptico.EI! MIXE EM FITA TAPE ANALÓGICA numa máquina com excelente manutenção! A vasta gama de projetos musicais não necessitam o formato digital sem “hiss” e o fundo é muito melhor em analógico! Existe simplesmente um buraco que é difícil de descrever no áudio digital. Por alguma razão, um algo extra que o analógico tem (ou é capaz de reter) é excelente e o grande fim disso é um som aveludado que é difícil de superar!Muita gente não imagina o quanto estas excelentes máquinas analógicas são equipadas com circuitos eletrônicos de alta fidelidade que seu tocador de DAT favorito ou mesmo um masterlink não vem com um. Típicos equipamentos digitais estereo são de preço baixo porque a ênfase comercial é direcionada a consumidores semi-profissionais, não a estúdios de gravação ultra-high-end.A fita analógica para gravação tem um modêlo de som quase igual a um processador. Quando você pega um osciloscópio e injeta um sinal de onda quadrada num deck de rolo, a saída vista no ociloscópio é de ondas que ficam com os cantos arredondados, ou seja, as ondas ficam menos quadradas, o que significa som mais aveludado (silkier) e mais madeirizado (woodier), o que é bom quando nos referimos a instrumentos acústicos. O ideal é gravar tanto em mídias analógicas quanto digitais para se ter mais opções, apenas com um pouco de trabalho a mais no estúdio.Acho que a Quantegy 456 soa como tempo nublado... Ao passo que a 499 soa melhor que a 456, eu provavelmente irei de GP9, que é uma antiga formulação da 3M. A antiga BASF 469 era a minha favorita e a 468 era boa também. A solução agora é a Emtec's 900 series. Cheque. Obs: Quem fabrica e vende agora é só a RMGI.Não recomendo elevar seu nível de gravação acima de +6dB. Porquê? A mídia comercial tem sobrecarregado as capacidades das fitas tape modernas. Há muito a se considerar sobre os prós e os contras em termos de saturação de tape na questão sinal-ruído versus sobregravação (print-through) etc. Deixe a sobregravação de lado um pouco: A cabeça dos gravadores de rolo pega o sinal magnético, e a parte mais forte do sinal (o quanto alto você elevou o tape) facilmente penetra nas pistas adjacentes. OU seja, é muito fácil para a parte mais forte do sinal entras nas outras pistas que estão sendo gravadas. Resultado: mais som cruzado (crosstalk), especialmente de 500 hz para baixo. Isso significa que toda a gama baixa vai sangrar um pouco de pista para acompanhar a outra pista. A +9, a pista 5 "escuta" mais da pista 4 & 6, então v. só vai elevar até +5. Toda essa freqüência mais baixa entrecruzada não fará soar bem sua gravação, v. não terá “hiss”, mas a dinâmica ficará achatada e musicalmente ruim.Truque: Se v. não se importar em quebrar as regras, alinhe seu Deck para 1K a -2 para 10K at -3 (usando um NAB 250 nW/M de alinhamento de cabeça). É o jeito que v. tem para elevar um pouco mais alto. A fita vai segurar esse nível mais alto e não vai achatar o teto. Não será suficiente para saturar as freqüências mais altas. Pense nisso como uma escapatória, simples forma de redução de ruído. Agora v. tem a redução do "hiss"em +6 masterizado com um teto dinâmico de +5 master! "Voila!" (Ou simplesmente use IEC a equalização [CCIR] ao invés do NAB. é básico e reproduz e acompanha o mesmo efeito de redução de ruído.)