domingo, 6 de dezembro de 2009

The Vinyl Revival. É a volta do vinil, lentamente. Mais embaixo, leia sobre o mercado de downloads.

FONTE ORIGINAL: http://www.newuniversity.org/2009/11/entertainment/the-vinyl-revival/

By Natasha Aftandilians, on Nov. 16, 2009. Abaixo dessa matéria, o mercado de downloads em 2010 e demais matérias escritas em Português.

Vinyl records have long been considered a dinosaur in the modern music world, an ancient relic of our parents and grandparents’ memories. In this day and age where even CDs are slowly being phased out and forgotten, it would seem there would be little hope for vinyl in a culture that values portability and ease when it comes to technology.
But the world of vinyl is undergoing a revival that is saving the format from total extinction. Nielsen Soundscan data shows that vinyl record sales topped two million units last week alone, a roughly 37 percent improvement from 2008 sales. Sales are on target to reach their highest mark since 1991, with genres like alternative and classic rock selling the most. The medium has gained some considerable momentum from the mid-to-late 90s when it was a format mostly utilized by underground musicians and DJs. Now many popular mainstream artists release their music on vinyl that comes with digital downloads of the tracks, giving fans a bigger bang for their buck.
Vinyl records and record players are no longer a thing of the past, and they have grown increasingly popular amongst the college crowd and those with a real passion for hearing music in its truest analog form. Retro-chic hipsters are flocking to independent record stores like Amoeba Records or Rasputin Music to browse the aisles overflowing with records from every genre and artist imaginable.
But it’s not clear if this vinyl comeback is being caused by those who see records as simply something kitschy and nostalgic much like Polaroid cameras, another technological treasure revived by the hipster set. Just go down to your local Urban Outfitters and you can see classic portable record players on sale, along with records by artists like MGMT, Sonic Youth and Fleet Foxes.
Undoubtedly, a large part of the appeal of vinyl records is their nostalgic value; it’s hard to put on a record and not instantly feel transported to a time of Mods, hippies and disco dancers. The vinyl revival is a way for Generation Y-ers to reconnect with the glamorous decades of the 50s, 60s and 70s, years that we try to relive through our fashion sense and music taste.
I was initially ambivalent about this trend when I first noticed it gaining popularity. I had not yet been “converted” to the way of the record player, and was quick to dismiss it as a fad that was being propagated by those trendy hipsters who embrace all things vintage. As I did some research online, I felt myself being drawn in. Images of sitting on my bed on a rainy day, reading a good book while listening to an old Bob Dylan record dreamily played out in my head.
Deciding to try it out for myself, I acquired a Crosley portable record player. Reminiscent of old leather suitcases from the 1950s, it truly had a vintage feel to it that was irresistible. I couldn’t wait to pop in a record and hear for myself what all the fuss was about. A classic album like “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” seemed like the most logical place for a vinyl newbie for me to start.
Once the needle dropped on the thick black plastic, the faint baselines and drum-beats emerged. From that first rocking guitar riff of “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” to the sultry, sitar-drenched “Within You, Without You”, and to the cacophonous orchestral explosion ending of “A Day in the Life,” I was completely absorbed in the music. There was something hypnotic about watching the record spin, as the grooves in the plastic slowly blur and fade. The subtle scratches, static and crackling sounds only added to the listening experience.
This is where vinyl truly trumps digital music. The rich and nuanced sound quality of analog recording is something that can’t be replicated by CD recording or MP3s. Vinyl records have grooves carved into them that mirror the original sound’s waveform, which means that no information from the original sound is lost. The science behind it gets even more technical but it basically proves that analog, vinyl recordings are the truest way of listening to music.
The most glaring disadvantage of vinyl record players, and one of the main reasons for their downfall, is their size and inconvenience. You can’t exactly take your turntable with you when you walk to class or go to the gym, and you can’t purchase individual songs with records, or listen to as wide a variety of songs as easily as you can with MP3 players. These obvious factors have kept people away from vinyl for so long. For people our age who have been exposed to the ease of iPods since our early teens, it’s hard to imagine any other way of listening to music.
But nothing tops vinyl when it comes to quality. It’s not just the sound quality either. Listening to vinyl is an experience that enraptures all your senses; running your fingers along the delicate grooves of the plastic, studying the album artwork and watching the record endlessly spin are all parts of the experience that make vinyl records so fun.
It only took one album for me to see the light and realize that the newfound attention that vinyl is receiving is well-deserved and not merely a fad. I suggest that if you really love your music, treat yourself to the joy of vinyl and let yourself get lost in the music.
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SÃO PAULO – Em 22/1/2010 – O mercado de música digital tem oferecido novas maneiras dos consumidores comprarem e acessarem o produto, com a finalidade de combater a pirataria, mal que afeta principalmente a França, a Espanha e o Brasil.As conclusões são de um relatório anual realizado pela International Federation of the Phonographic Industry (Federação Internacional da Indústria Fonográfica - IFPI) e divulgado na quinta-feira (21). De acordo com os dados, o mercado de música digital cresceu 12% no ano passado, com a movimentação de US$ 4,2 bilhões. Mas os investimentos no setor têm caído com a ameaça da pirataria, que diminui as vendas das empresas.
Alternativas
O relatório revelou que, entre as alternativas encontradas pelo mercado para dar acesso à música digital aos consumidores, estão a assinatura de serviços, a venda dos serviços de música com a assinatura de banda larga e o investimento em música no celular.
Outra delas é o download de músicas pela internet, mercado que parece estar se firmando. Isso porque, no ano passado, as vendas do serviço aumentaram 10%, contra uma alta de 20% das vendas dos álbuns digitais.
A pirataria
Apesar de registrar crescimento expressivo, o mercado de música digital tem sido prejudicado seriamente pela pirataria. Na Espanha, a venda de músicas dos 50 artistas locais mais ouvidos caiu 65% entre 2004 e 2009.
Já na França, onde um quarto dos downloads da população é ilegal, as vendas de álbuns de artistas locais caíram 60% entre 2003 e 2009. No Brasil, por sua vez, o preço dos álbuns lançados pelas cinco maiores companhias de música em 2008 caiu 80%, frente a 2005.
O diretor-executivo do IFPI, John Kennedy, afirmou que os consumidores podem hoje ter acesso à música de uma forma que nem imaginavam no passado e que seria bom se isso representasse mais investimentos em artistas e mais empregos, o que infelizmente não ocorre.
“O colapso das vendas e dos investimentos na França, na Espanha e no Brasil, países com uma tradicional cultura musical, prova isso e alerta o resto do mundo”.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=23312215

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Única Fábrica de Vinis do Brasil volta à ativa



 Saiu no site http://www.radiobug.com.br/play/index.php?option=com_content&view=article&id=29:noticias-polysom-volta-a-ativa&catid=5:noticias&Itemid=3#yvComment

Fechada desde 2008, Polysom retoma atividades ainda este ano e visa produzir inicialmente 40 mil discos por mês. Com o avanço tecnológico e a popularização das mídias digitais, a única fábrica de LPs da América Latina, localizada em Belford Roxo - Rio de Janeiro, foi obrigada a fechar suas portas ano passado. Porém, no início de 2009, pegando a contramão da tendência digital e apostando no amor pelo formato analógico cultuado por muitos fãs de música, o presidente da gravadora independente Deckdisc, João Augusto, comprou a fábrica Polysom, que promete reiniciar suas atividades em breve. Segundo ele, a fábrica não terá vínculo com sua gravadora e atenderá toda a clientela interessada em lançar LPs, EPs e singles.
As instalações da Polysom estão em reforma desde maio, e não há data certa para conclusão, mas João Augusto garante reabertura ainda em 2009. Todos os equipamentos originais, desde mesas de corte até prensas, precisarão ser recuperados, pois não se fabrica mais tais maquinários. A Polysom irá vender o produto semi-acabado, as capas e embalagens ficam por conta das gravadoras, assim como o preço final ao consumidor. O novo dono da fábrica de vinis tem como objetivo fazer discos nacionais pela metade do preço da importação.
O investimento de João Augusto parece ter acontecido em bom momento, já que um grupo seleto de consumidores vem demonstrando sólido interesse pelas bolachas. Nos Estados Unidos, por exemplo, as vendas deste produto aumentaram em 50% em relação a 2008. Segundo a Soundscan, deverão ser vendidos 2,8 milhões de discos até o final do ano no país. O maior número de cópias desde que o órgão começou a acompanhar o segmento, em 1991.

Fonte: http://msn.skolbeats.com.br/beatsbox/noticia/3256
Por: Flavinha Campos.
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Observação: A matriz acima é de cobre pirofosfato, técnica DMM.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Polysom e a busca da Qualidade Internacional

Hoje completam-se 50 dias do início das obras prediais e reformas das máquinas. Tudo está sendo feito na busca da qualidade total.
4:19 PM Jun 24th from web.
Certamente, no segundo semestre a Polysom já estará produzindo discos com nível de qualidade internacional.
4:20 PM Jun 24th from web.
A Polysom é totalmente independente, sem ligação com nenhuma gravadora e irá atender a todos que se interessarem em fabricar vinil.
12:36 AM Jun 25th from web.
Color e Picture discs serão produzidos numa segunda fase, a partir de 2010. Os picture discs dependem da recuperação de uma prensa especial.
1:08 AM Jun 25th from web.
A Polysom começará produzindo discos de 12", entre 130 e 180 gramas, e compactos. Numa segunda fase, discos coloridos e picture discs.
6:53 PM Jun 18th from web.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

As gravadoras voltam a prensar LP's, é o fenômeno do ressurgimento do vinil.


Uma pequena gravadora de Los Angeles nascida exclusivamente para produzir LPs.
Seguindo a nova onda do LP, Monti Olson e Jeff Bowers criaram em dezembro de 2006 uma gravadora exclusivamente de LPs, a Original Recordings Group (ORG). Neste ano, eles estarão lançando um total de 10 álbums, esperando dobrar o número em 2009.

Monti Olson e Jeff Bowers, sócios da Original Recordings Group (ORG). Veja o site:
http://store.acousticsounds.com/search_results.cfm?labelid=2782

A era de ouro da música em Long Play está voltando. Os antigos LPs, que sempre foram amados pela geração Woodstock, está despertando interesse cada vez maior nos jovens e diante da demanda, a indústria se mobiliza para satisfazê-los.

Quando a campanhia da casa de Mont Olson toca no meio da noite, só pode significar uma coisa, é Jeff Bowers seu sócio na Original Recordings, batendo na porta para trazer uma prova final de algum vinil que precisa ser examinado antes de ir para a linha de montagem. “Saio de pijama e dou uma olhada”, diz Olson e, “quando ele sai, volto para a cama”.

A campainha de Olson está tocando com mais freqüência atualmente. Desde o começo do selo em 2006, devotado exclusivamente ao vinil, só agora ele está realmente emplacando. Até o fim do ano, o lucro terá sido nulo, apesar da movimentação bruta de 1 milhão de dólares. Em vista disto Olson, manteve seu emprego diurno como vice-presidente de uma Editora.

Uma pequena estrela volta a brilhar.
Segundo a Associação das Gravadoras, as vendas de vinil subiram 36,6 % de 2006 a 2007, num total de 1.3 milhões de LPs vendidos em todos os EUA. Por enquanto, apesar de tais números serem insignificantes em relação à vendagem de 511 milhões de CDs em 2007, são extremamente significativos para uma indústria para a qual já tinha sido dada a certidão de óbito.

“Podemos dizer que a coisa já é uma pequena estrela brilhante”, afirma Jane Ventom, vice-presidente de Marketing de música da EMI, baseada em Hollywood. No próximo mês a Capitol/EMI reeditará dos seus arquivos 13 títulos em vinil, entre os quais: Radiohead – Okey Computer e Steve Miller Bands - Greatest Hits 1974-1978.

Baby boomers, a geração Woodstock e os jovens voltam a ouvir LPs.
A geração Woodstock, mesmo que muitos deles tenham se livrado dos seus velhos toca-discos, voltaram a sentir nostálgicas saudades da sua juventude e o que mais a lembra, o som quente do vinil. As novas gerações a que cresceram ao som de CDs e, mais recentemente, se renderam ao desfrute solitário da audição dos minúsculos mp3 players, estão trocando seus headfones por uma experiência musical menos isolacionista.

O vinil que há tempos atrás estava confinado a pequenas lojas de velharias, já pode ser encontrado em grandes lojas, tais como a Best Buy e a Costco. “Tenho amigos da família com 10 anos de idade interessados em adquirir toca-discos”, disse Tom Grover Biery, vice-presidente executivo de promoções da Warner Bros. Records e guru do vinil do selo sediado na cidade de Burbank.

Vendendo a produção de 40 meses em 1 dia.
Olson e Bowers foram surpreendidos quando eles venderam 4 mil cópias – a edição inteira – do album “Return to Cookie Mountain” da banda de rock “TV on The Radio”, em 24 horas. “Tínhamos projetado que venderíamos 100 discos por mês, mas no mesmo dia do lançamento, todos eles tinham ido”, disse Bowers.

A lâmpada acendeu na cabeça de Biery três anos antes, quando Neil Young foi aos estúdios da Warner Bros. para cantar alguns dos seus sucessos para a equipe. Ao fim da audição, Biery relembra, “Neil fez um discurso sobre a importância do som e a necessidade de se lutar pela sua qualidade”.

Inspirado, quando Biery foi ao seu chefe da Warner Bros com o disco em baixo do braço, não poderia ter sido mais enfático “ei-lo, feito com carinho, desde a matriz, prensagem e envelope”. Em três anos, desde que a iniciativa começou, a Warner Bros. que tinha começado com 2.000 cópias, pulou para mais de 15.000 cópias. “O Vinil ainda é uma coisa de nicho, que, no entanto, se tornando cada vez maior, ao ponto de agora, o departamento de contabilidade estar me solicitando projeções sobre o faturamento”.

O selo Rhino cria seu departamento de Vinil e manda clientes embora.
Nos últimos meses de 2007, a empresa sediada em Burbank-Califórnia, lançou 5 títulos. No mesmo período deste ano, o catálogo está em mais de 30 – alguns álbuns lançados na esteira do 50º aniversário da Warner Bros. “O vinil não pode mais ser considerado coisa do passado”, disse o gerente Cheryl Pawesky.

Assim como outros selos, quando o Rhino lançou em vinil a trilha Sonora do filme Juno, também incluiu uma versão em CD e uma versão digital para que as músicas possam ser baixadas via download.

Assim, o ressurgimento do LP vive um efeito bola de neve. Don MacInnes, dono da Record Technology Inc (RTI), que já teve uma planta de prensagem em Camarillo, disse que “o negócio está melhor do que esteve nos últimos 20 anos”. Antes deste novo boom do LP, a RTI operava em regime de 8 horas por dia, 5 dias por semana. Atualmente, “estamos trabalhando 16 horas por dia, seis dias por semana”, disse MacInnis, cuja empresa não está dando conta das encomendas e está recusando novos clientes. A prensagem média da RTI por título pulou para 3.000 discos nos últimos anos, sem falar em encomendas que alcançam 10.000 cópias.

O LP tem custo de produção no mínimo 4 vezes maior do que o do CD.
Enquanto as gravadoras esperam obter algum lucro e algo mais, produzir vinis ainda é, para muitos, mais uma questão de amor do que de obrigação. O custo de produção é 4 vezes mais caro do que produzir CDs e pode ser até maior, quando uma mídia de vinil mais pesada é usada. Um LP tradicional usa uma midia de vinil de 120 gramas, porém alguns selos utilizam gramatura de 180 gramas para lançamentos especiais, o que permite um som mais cheio e rico.

Neste verão, a ORG lançará um Álbum com 4 LPs da edição comemorativa ao 10º aniversário do Odeley de Beck. O CD original vai ser relançado em LPs de 180 gramas, com preço de venda sugerido de 60 dólares.

Rock que é Rock não sai da moda.
Muitos selos maiores estão lançando um mix de títulos novos e clássicos, porém para a loja de discos Record Surplus, localizada a oeste de Los Angeles, que vende vinis usados, CDs e DVDs, garante que os clássicos jamais saem de moda. “O Led Zeppelin nunca consegue ficar nas prateleiras por mais de dois dias”, disse Neil Canter, co-gerente da loja. Ele acrescenta que as vendas de rock em vinil dobraram nos últimos anos. “O Pink Floyd, por exemplo, tão logo eu ponho na prateleira, é vendido”.

A loja Amoeba Music de Hollywood vende cerca de 2.000 LPs por dia, aproximadamente 15% a mais comparado com o ano anterior, disse a diretora de marketing Ilene Barg, e suas vendas de toca-discos cresceram de 10% a 15% em relação ao ano passado.

Muitas destas vendas foram feitas para uma audiência que está experimentando o vinil pela primeira vez. “Vejo cada vez mais jovens atraentes entrando na Record Surplus”, brincou David Gorman, um dos sócios do selo HackTone Records, que está lançando o seu primeiro título em vinil com os Jayhawks Mark Olson and Gary Louris, pronto para estourar nas paradas de sucesso neste outono.

Fonte:
Los Angeles Times - Vinyl records make a return.
Fonte brasileira: http://blogpaedia.blogspot.com/2008/09/as-gravadoras-voltam-prensar-lps-o.html