terça-feira, 25 de março de 2008

O que é Dynagroove?

Dynagroove é um processo de gravação introduzido em 1963 exclusivo da RCA, que, num primeiro momento, utilizava computadores (cérebros eletrônicos) para modificar o sinal de áudio que alimentava as cabeças da máquina de corte para moldar o sulco de acordo com os requisitos de tração da agulha na reprodução, por causa da diferença da cabeça de corte para a agulha de reprodução. Que segundo seus inventores, trazia mais brilho, encorpamento tonal e clareza no som. Também eliminava virtualmente o ruído de superfície do LP e a distorção inerente dos sulcos. Em acréscimo, As gravações Dynagroove eram masterizadas na RCA Magnetic Tape. Hans H. Fantel (quem escreveu pequenas notas de seus primeiros relançamentos Dynagroove) resumiu-os assim: "[Dynagroove] acrescenta o que, na minha opinião, Um notável grau de realismo musical. A técnica é engenhosa e sofisticada, cuja validação é simples: O ouvido a confirma!"

O processo não foi bem recebido por alguns comentadores da indústria, tais como o fundador da revista Stereophile, J. Gordon Holt, que, em Dezembro 1964 escreveu um artigo intitulado (altamente desfavorável) "Down Dynagroove!". O sistema Dynagroove também foi fortemente criticado pelo Goddard Lieberson e os concorrentes do selo Columbia Records, que ele chamou "Um Passo longe da fiel reprodução do desempenho do artista"; E por Harry Pearson, fundador do The Absolute Sound, que denominou-a de Dynagrove: Para quem quer madeira sólida (no som)". Holt, um notório engenheiro de áudio, escritor dos anos 1960 e 1970, constatou o Dynagrove como a introdução da "Pré-distorção" dominando o processo, tornando os registros sonoros piores se eles forem tocados em sistemamas (equipamentos) de alta qualidade. A RCA descontinuou o Dynagroove sem alarde em finais dos anos 70.

O Dynagroove não deve ser confundido com o Dynaflex (RCA), uma técnica de redução da espessura e da qualidade do vinil utilizado em massa do mercado de LP, também inventado e comercializado pela RCA Victor.

Tradução: Joaquim Martins Cutrim. e-mail: joaquim777@gmail.com

Original em Inglês – Wikipédia.
Dynagroove is a recording process introduced in 1963 exclusive to RCA Victor that, for the first time, utilized computers ("electronic brains") to modify the audio signal fed to the recording stylus (chisel-shaped) of a phonograph record to make the groove shape conform to the tracking requirements of the playback stylus (ball-point shaped). RCA claimed that Dynagroove had the effect of adding brilliance and clarity, realistic presence, full-bodied tone and virtually eliminated surface noise and inner groove distortion. In addition, Dynagroove recordings were mastered on RCA Magnetic Tape. Hans H. Fantel (who wrote liner notes on the first Dynagroove releases) summed it up with, "[Dynagroove] adds up to what is, in my opinion, a remarkable degree of musical realism. The technique is ingenious and sophisticated, but its validation is simple: the ear confirms it!"

The process was not received well by some industry commentators, such as the founder of Stereophile magazine, J. Gordon Holt, who in December 1964 wrote a highly unfavourable article entitled "Down with Dynagroove!". Dynagroove was also sharply criticized by Goddard Lieberson of the competing label Columbia Records, who called it "a step away from the faithful reproduction of the artist's performance;" and by Harry Pearson, founder of The Absolute Sound, who termed it "Dynagrove, for that wooden sound." Holt, a noted audio engineer and
writer of the 1960's and 1970's, slammed Dynagroove as introducing "pre-distortion" into the mastering process, making the records sound worse if they were played on high-quality phono systems. RCA discontinued Dynagroove without fanfare in the late 1970's. Not to be confused with Dynaflex (RCA), a technique of reducing the thickness and quality of vinyl used in mass-market LP manufacturing, also invented and marketed by RCA Victor.