sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Fábrica de Vinil será inaugurada no Brasil.

http://br.noticias.yahoo.com/s/29092008/25/entretenimento-musicos-voltam-lan-ar-trabalhos-disco-vinil.html

De acordo com o site acima - Notícias Yahoo - A DeckDiscs se prepara para implantar fábrica no Brasil. Leia na íntegra a matéria do site Yahoo

Segunda-feira, 29 de Setembro de 2008 às 10:30.

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O império das bolachas negras contra-ataca. Depois de dados como mortos no início dos anos 90 - com a chegada dos CDs - e sepultados no começo do milênio - com a revolução digital - os discos de vinil aos poucos voltam a ser lançados por artistas brasileiros. São músicos e bandas que apostam na nostalgia e na força dos bolachões, algo comum em países da Europa e nos Estados Unidos.
PUBLICIDADE A gravadora Deckdisc já fala em importar maquinários para ter sua fábrica própria de vinis no Brasil. Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa afirma: "Estamos estudando a viabilidade de montar uma nova fábrica no Brasil ou aproveitar o espaço da antiga (a extinta Poly Som, no Rio de Janeiro, fechada em abril) para implantar as máquinas."
Enquanto as máquinas não vêm, os artistas se viram para colocarem seus vinis na praça. Ed Motta, que desde 2001 já lançou dois LPs, prepara uma edição em vinil de seu último CD, Chapter 9. "Tem muita gente desavisada achando vinil algo 'ultra hype', tipo onda de brechó. A verdade é que na Europa e nos EUA isso nunca deixou de ser mania. Só aqui no Brasil", diz.
O grupo Nação Zumbi é outro integrante da liga dos herói da resistência. Pupillo, o baterista, conta que a banda deve produzir em LP o disco Fome de Tudo até dezembro. E comenta: "Se perguntarem se preferimos produzir dez mil CDs ou mil LPs, definitivamente vamos escolher mil LPs."
Segundo alguns artistas, há vantagens no resultado final deste tipo de mídia justamente pelo fato de ele não procurar a perfeição e a limpeza dos meios digitais. "A sonoridade é bem melhor do que a de um LP. Muitas das 'ruidagens' (ruídos) do som original se perdem na hora da digitalização", afirma o pernambucano Lenine, que lançou em LP a versão de seu mais recente CD, Labiata. Pupillo, do Nação, se arrisca a falar em eternidade. "O LP é mais vivo, mais orgânico. E existe um nicho, um mercado para ele, não vai acabar. Acredito que, daqui a algum tempo, não teremos CDs." As informações são do Jornal da Tarde.

sábado, 1 de novembro de 2008

Teremos Technics MK-II aqui no Brasil, sem precisar importar?

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/102008/31102008-40.shl

São Paulo - Começa a funcionar neste final de semana a primeira loja própria da Panasonic no Brasil. Esta é a primeira loja própria da fabricante no Brasil e a terceira no mundo. Além de vender os produtos já lançados no mercado, a loja é um esforço da companhia em exibir produtos conceituais ou que só são vendidos fora do Brasil para o público local. A idéia é perceber a reação do consumidor brasileiro a determinados tipos de tecnologia e identificar o potencial para a venda de novos eletrônicos no país. A loja vai funcionar na cidade de São Paulo e ficará no Shopping Morumbi, na zona Sul da cidade.

Teremos Technics MK-II aqui no Brasil, sem precisar importar?

Saiu no site http://info.abril.com.br/aberto/infonews/102008/31102008-40.shl notícia de que a Panasonic abriu loja no Brasil para testar a reação dos brasileiros a seus produtos exclusivamente vendidos no exterior. Leia o texto do site, na íntegra:

SÃO PAULO – Começa a funcionar neste final de semana a primeira loja própria da Panasonic no Brasil. Esta é a primeira loja própria da fabricante no Brasil e a terceira no mundo. Além de vender os produtos já lançados no mercado, a loja é um esforço da companhia em exibir produtos conceituais ou que só são vendidos fora do Brasil para o público local. A idéia é perceber a reação do consumidor brasileiro a determinados tipos de tecnologia e identificar o potencial para a venda de novos eletrônicos no país. A loja vai funcionar na cidade de São Paulo e ficará no Shopping Morumbi, na zona Sul da cidade.

E-mail: joaquim777@gmail.com

domingo, 10 de agosto de 2008

HD grava melhor do que um Master Glass prensa?

Joaquim Martins Cutrim opina a pedido de Holbein Menezes no site HT Forum:

Minha conclusão: O HD é uma mídia magnética e pode acrescentar às cópias o efeito de tornar "woodier" and "silkier" o som, principalmente dos instrumentos acústicos. Daí uma das melhorias, pois o emadeiramento e o aveludamento provocado pelo efeito magnético melhoraria o som. Outra coisa é que um HD lê semelhante um Tape Deck, sem o hiss; e é também uma leitura analógica melhorada: Ele trabalha à vácuo e a leitura não é feita por canhão, e sim por uma cabeça que se aproxima mas não toca a superfície da mídia magnética. Ela se aproxima nanômetros mas não toca a mídia. Isso é muito mais perfeito do que tiros de canhão que podem ir perdendo o foco com o tempo, ainda tem isso. Mas para mim, o que pode estar aí fazendo a diferença que dizem os audiófilos de sons digitalizados é o efeito "wooding" and "silking" dos meios magnéticos. Talvez seja melhor ir por este caminho e pesquisar mais esse porquê. Joaquim M. Cutrim joaquim777@gmail.com

Oservação importante: Master Glass, que é a matriz de produção de um CD industrial, o chamado CD-Worm (De "Write Once Read Many"), produz perfeitamente somente até 10.000 cópias. Esse limite tem que ser respeitado. Estão respeitando? Outra: o controle de qualidade artesanal é um - o interessado é o próprio copiador. E o industrial? Será que ele tem mais interesse que o particular no controle de qualidade? Ficam as perguntas. Joaquim.

terça-feira, 22 de julho de 2008

A volta do Vinil LP. Site Wishplash comenta matéria de O Globo On-Line

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Site Whiplash - A Volta do Vinil LP. * Foi Publicado no site http://whiplash.net/materias/news_886/073781.html

* (Matéria do O Globo On-line) (link acima - http://oglobo.globo.com/busca/default.asp?q=Vinil) informa que, enquanto as vendas de CD continuam decaindo e os MP3 são trocados sem barreiras, o LP está ensaiando seu retorno, já que em 2007, uma pesquisa realizada pela Nielsen SoundScan afirma que cerca de um milhão de LPs foram comprados, contra "apenas" 858 mil em 2006. "O que também colabora com a volta do vinil é a crescente desilusão com o som do CD e do MP3. O CD é há muito tempo conhecido por seu áudio límpido mas excessivamente 'magro' (e às vezes metálico). Com o vinil, a variação vai de precisa a cheia' quando a questão é reproduzir o material da fonte original. Com o meio digital, é totalmente o oposto: de precisa a 'magra'. Essa 'magreza' no meio digital é um som que nossos ouvidos parecem não gostar muito, enquanto as pessoas não parecem se importar com a leve perda de agudos que você pode ter com o vinil", explica o engenheiro de masterização Bob Ludwig, que trabalhou com artistas que vão desde BRUCE SPRINGSTEEN até NIRVANA.

sábado, 24 de maio de 2008

Fungos e Cheiro de Mofo em Toca-discos com Tampa: Evite.

Um problema que ninguém se dá conta: Os toca-discos, alguns, principalmente os simples modernos e os antigos, vem com tampa acrílica (chamada aí fora de dust cover). Só que abafando a Matt (Capa de borracha circular do prato) e o interior do toca-discos, você dá ambiente propício para fungos e ácaros. Como a gente escuta muito disco antigo, comprado em sebo (Mesmo lavado!), isso ainda agrava mais o problema, porque tanto o antigo, quanto o disco novo, v. manipula e deixa cair pele morta ali no interior do toca-discos. Resultado: Contaminação por fungos e proliferação de ácaros no interior do toca-discos. Conseqüência: Cheiro de mofo, mortal para os alérgicos, asmáticos, etc. Eu fiz duas aberturas laterais tipo "meia lua" na tampa meu TD6000 Polyvox, uma de cada lado, rigorosamente iguais e centralizadas, para a ventilação e eliminação desse problema. Meu TD estava com cheiro de mofo toda vez que eu abria a tampa e a Matt, quando a retirei pela primeira vez, estava com fungos brancos por baixo. Agora tá tudo resolvido.

Obs: Toca-discos mais sofisticados (Não gosto da palavra "profissionais") não vem com tampa e tem porta-matt. joaquim777@gmail.com

quinta-feira, 22 de maio de 2008

MAIS SOBRE A VOLTA DO VINIL. (09/06/2008).

Mais recente: 21 de junho de 2008. (Veja abaixo).

A volta do vinil na era do MP3: Venda de LP's e Toca-discos crescem.
Matéria publicada em 09/06/2008, em O Globo Online.

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/06/06/a_volta_do_vinil_na_era_do_mp3_venda_de_lps_toca-discos_crescem-546686630.asp

Rio - Enquanto as vendas de CD continuam em declínio e MP3's são trocados sem barreiras, o antes "jogado às traças" LP está ensaiando seu retorno. As informações são da edição de junho da revista "Rolling Stone" americana.
Em 2007, de acordo com uma pesquisa da Nielsen SoundScan - instituição que monitora a movimentação da indústria fonográfica -, cerca de um milhão de LP's foram comprados, contra 858 mil em 2006. Baseado nas vendas de 2008 até agora, esse número pode subir para 1,6 milhão até o fim do ano. Enquanto isso, segundo a Associação da Indústria Fonográfica da América, o consumo do CD caiu 17,5% durante o mesmo período. As vendas de toca-discos - que despencaram de 1,8 milhões em 1989 para parcos 275 mil em 2006, de acordo com Associação de Consumo de Eletrônicos - sofreram uma reviravolta no ano passado, quando quase meio milhão foram vendidos.
Do disco "Magic" de Bruce Springsteen e do "Consolers of the Lonely" do grupo Raconteurs, até "Jukebox" de Cat Power e "Third" do Portishead, agora é possível comprar versões em vinil de vários grandes lançamentos. E os artistas estão fazendo sua preferência pelo vinil ser conhecida.
Antes do lançamento de "Consolers", o Raconteurs anunciou que "recomenda ouvi-lo em vinil". Em abril, o disco "Momofuku", de Elvis Costello and the Imposters foi lançado primeiro em LP, apesar de incluir um cupom para download digital gratuito (a versão em CD chegou às lojas semanas depois).
- É uma revolução? Não. Mas nossas crenças foram um pouco renovadas, sem mencionar que fizemos um pouco mais de dinheiro. É difícil fazer isso na indústria hoje em dia - conta Luke Lewis, presidente do selo de Costello, Lost Highway:
" É uma revolução? Não. Mas nossas crenças foram um pouco renovadas, sem mencionar que fizemos um pouco mais de dinheiro. É difícil fazer isso na indústria hoje em dia "
- Todo mundo considera que o ano passado foi um divisor de águas - diz à "Rolling Stone" Cris Ashworth, dono da United Record Pressing, a fábrica de LP's de Nashville que é uma das maiores dos Estados Unidos e uma das poucas que restaram (cerca de uma dúzia existe hoje, quase duas vezes menos das que havia nos anos 80).
Quando entrou no ramo em 1989, Ashworth lucrou pouco mais de US$ 1 milhão e mal tinha dez empregados. Hoje, ele emprega mais de 50 pessoas e os lucros mais que quadruplicaram, graças a uma avalanche de trabalhos que incluem o LP de Costello, além dos discos "Year Zero", do Nine Inch Nails, "Easy Tiger", de Ryan Adams, e produtos de gravadoras independentes.
- Meu filho esteve muito preocupado por dez anos. Ele meio que olhava para mim, balançava a cabeça e dizia "Pai, você não tem vida". Agora ele diz "Bem, talvez papai seja um pouco mais esperto do que eu pensava" - conta Ashworth.
Mesmo com o aumento de sua participação, o vinil continua sendo um mercado de nicho. A maioria dos lançamentos, independentes ou de grandes gravadoras, vende entre 2 mil e 10 mil cópias; "bestsellers" recentes incluem "In rainbows", do Radiohead (13 mil), e "Blonde on Blonde reissue", de Bob Dylan, lançado em 2004 (25 mil). As possibilidades de crescimento futuro são limitadas:
- Definitivamente existe um teto - conta o gerente geral do selo Matador, Patrick Amory.
Graças ao aumento no preço do petróleo (matéria-prima para a confecção do vinil, e os LP's são distribuídos por caminhão) e a escassez de fábricas, um LP pode custar até US$ 4,50 por unidade para ser fabricado, comparado ao custo de menos de US$ 1 por um CD.
Apesar dos avanços tecnológicos (como o CD) terem prejudicado seriamente o LP, as novas tecnologias têm sua parte no ressurgimento das bolachas de vinil. LP's antigos podem ser convertidos para MP3 graças a novos equipamentos de toca-discos equipados com portas USB. A empresa Numark, uma das maiores fabricantes desses modelos, desenvolveu os produtos para DJs de boates e se surpreendeu com o sucesso também entre os consumidores comuns: a companhia recentemente vendeu o toca-discos de número 1 milhão.
"O que também colabora com a volta do vinil é a crescente desilusão com o som do CD e do MP3"
O CD é há muito tempo conhecido por seu áudio límpido mas excessivamente "magro" (e às vezes metálico). "Com o vinil, a variação vai de precisa a cheia" quando a questão é reproduzir o material da fonte original, explica o renomado engenheiro de masterização Bob Ludwig, que trabalhou com nomes que vão de Bruce Springsteen a Nirvana.
- Com o meio digital, é totalmente o oposto: de precisa a "magra". Essa "magreza" no meio digital é um som que nossos ouvidos parecem não gostar muito, enquanto as pessoas não parecem se importar com a leve perda de agudos que você pode ter com o vinil - conta Ludwig, que como a maioria, separa as sessões de masterização para CDs e LP's.
A compressão de áudio ouvida nos MP3's apenas exacerbou a tendência de degradação do áudio.
- Ela pega 90% da música e basicamente joga tudo fora - diz Ludwig - Ela pega a parte ruim do áudio digital e o torna ainda pior - conclui.
Levando em consideração que um disco é prensado sob condições ideais e tocado em um sistema de alta capacidade, o vinil pode restaurar algumas propriedades perdidas do som.
Mas também há um lado menos técnico por trás da mini-renascença do vinil. Seja inspecionando a agulha do toca-discos em busca de poeira ou tendo que mudar o lado do disco, LP's exigem atenção. E para um pequeno, mas crescente, grupo, essas exigências não são uma chateação.
- Não há nada como colocar a agulha em um disco rodando - diz a cantora country Shelby Lynne - Você tem seu vinil, seus amigos, e enquanto um disco toca, eles vão escolhendo um outro. Nós não estamos dando valor à música porque é muito fácil apertar um botão. Quero dizer, pôxa, música deveria ser divertida - conclui.

MATÉRIAS NAIS RECENTES:

21/06/2008. http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1989291.xml&template=3898.dwt&edition=10111&section=807

A VOLTA DO VINIL - O vinil, substituído pelo atual CD desde 1990 no Brasil (apenas), está de volta! Agora é artigo de colecionador de bandas recentes, como Faicheclers e até mesmo a Pitty lançaram seus novos disocs em vinil. Vasculhem os armários em casa e guardem!!! Ou vendam... http://mariachutti.moblog.vivo.com.br/v1/post.aspx?ip=89853 em 31/05/2008.


Anterior: http://revolucaoliteraria.blogspot.com/2008/04/volta-do-vinil.html

Saiu na Folha de Moçambique Wordpress

http://folhamocambique.wordpress.com/2008/05/21/a-volta-do-vinil/
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http://bravonline.abril.com.br/indices/musica/musicamateria_274888.shtml?printpage

Título da Matéria - A Volta do Vinil

Em plena era dos aparelhos de músicadigital, gravadoras e artistas voltam a apostar nos velhos discos de vinil. E a estratégia tem dado resultados. Segundo a Associação Americana da Indústria Fonográfica, a venda de LP's (discos com duração de cerca de 20 minutos em cada lado) e compactos (com só uma música de cada lado) nos Estados Unidos atingiu 1,3 milhão de cópias em 2007, com arrecadação de US$ 23 milhões (R$ 39 milhões), o que representa um aumento de 36% sobre o ano anterior.
Mesmo que esse número seja pequeno numa indústria fonográfica que, apenas em 2006, movimentou US$ 19,6 bilhões (R$ 32,6 bilhões) no mundo, ele indica um mercado favorável a esse tipo de produto.
“Na Inglaterra, as gravadoras nunca deixaram o vinil morrer pela dificuldade em pirateá-lo e pela qualidade sonora,superior à da música digital. Bandas novas fazem, por conta própria, 500 cópias de compactos, que são bastante disputados. Alguns chegam a custar 100 libras(R$ 330)”, explica o radialista e colecionador Kid Vinil. De acordo com a revista americana “Wired”, o “eBay”, maior site de leilões virtuais, vende, em média, seis LPs a cada 10 minutos.
Artistas consagrados também apostam no vinil. É o caso do irlandês Elvis Costello, que lançou, em abril, o novo álbum, Momofuku, exclusivamente nesse formato. Mas incluiu nos LPs um código para o ouvinte fazer o download das músicas. A dupla americana White Stripes lançou um compacto da canção “Icky Thump”. Venderam 10 mil cópias em apenas dois dias.
Por outro lado, a Polysom, únicafábrica de vinil da América Latina,instalada em Belford Roxo (RJ), foifechada no início deste ano. “Aqui não existe mercado para o vinil. Se nas lojas brasileiras não se acha com facilidade equipamentos para tocar os discos, nas inglesas os toca-discos estão na moda”, diz Kid Vinil.
A gravadora Deckdisc, uma das primeiras do País a aderir aos sons para celulares e à venda de música em MP3, também está interessada em discos.
Tanto que já lançou pelo menos quatro LPs. Recentemente, o presidente da empresa, João Augusto, declarou a intenção de abrir uma fábrica de vinil, que seria a única da América Latina. (G.B.)
Novos equipamentosA fim de acompanhar a moda do vinil, empresas de equipamentos musicais e de outros setores apostam em novos produtos. No final de fevereiro, a Sony anunciou a criação do PS-LX300USB, um toca-discos que pode ser ligado no computador e custa US$199 (R$330). A empresa britânica Laser Vinyl criou dois modelos de máquinas de lavar discos – um manual, que oferece um ciclo de limpeza de 35 segundos para cada lado, e outro automático, capaz de limpar sozinho toda a superfície do disco, protegendo-a com uma camada extra de veludo. Os selos também ficam protegidos da lavagem com água destilada e álcool. Até a marca de calçados Nike entrou na onda e, no final do ano passado, convocou os DJs brasileiros Marky e Zegon e a dupla MixHell (Iggor Cavalera e Laima Leyton) para criarem um tênis inspirado no vinil.O resultado foi o Vinilheadz, que tem até ranhuras. Ao todo, foram fabricados 400 pares, vendidos por R$ 299 cada.

Saiu no site do Jota Quest:

Domingo, 30 de março de 2008 - http://jotaquest.blogs.sapo.pt/202710.html Fábrica de vinil resiste ao tempo no Rio. Se o novo disco de Caetano Veloso chegar aos pick-ups de DJ's europeus e às boates da moda de São Paulo e Rio, carregará um pouco da poeira da Baixada Fluminense. A versão em LP de "Cê" foi prensada no município de Belford Roxo, na última fábrica de vinis em atividade no Brasil, a Poly Som. Caetano é um nome de primeira linha que se integrou à turma dos que não querem deixar o vinil morrer. Está do lado de Los Hermanos, Nando Reis, Ed Motta e outros que têm lançado seus discos também em LP. O objetivo principal é fazê-los chegar às pistas de dança, pois DJs que se prezam preferem as grandes bolachas. Sorte da Poly Som, que assim consegue sobreviver, apesar das dificuldades. Em 2004, a fábrica produziu 43 mil discos. Em 2005, foram 32 mil. Até julho deste ano, só 12,4 mil."Houve uma queda enorme, mas continuamos trabalhando. Só que também temos de fazer outros produtos de plástico, como copos", diz a gerente Luciana Carvalho, 30. Segundo ela, a maior parte das encomendas vem de bandas de rock. Em segundo lugar estão os rappers. Na contramão da história, a Poly Som foi criada em 1999 por Nilton José Rocha, que trabalhava há 30 anos no meio fonográfico. Ele construiu uma linha de montagem capaz de produzir até 5.000 LPs por dia. Chegava perto disso até 2001, enquanto recebia pedidos de igrejas evangélicas. Depois que elas passaram para os CDs, as encomendas minguaram.A maioria das gravadoras prefere fazer o corte (a feitura do disco) no exterior, deixando com a Poly Som apenas a prensa (a reprodução das matrizes). Como o produto é caro -"Cê" sairá por R$ 84 - os LPs geralmente têm fins promocionais, sendo distribuídos a DJs.Sucesso nas pistas"Os DJs foram responsáveis por essa volta do vinil de forma mais popular, mas os audiófilos nunca o deixaram", conta o cantor e compositor Ed Motta.Parte do enorme sucesso de Vanessa da Mata se deve ao vinil, pois a versão remix de "Ai, Ai, Ai" estourou nas pistas. A cantora é daquelas que têm o fetiche do chiado: Gosta até do barulhinho que o atrito da agulha com a bolacha provoca."O CD inibe os graves e agudos, comprime tudo, é menos humano. Com o LP, parece que a música está sendo tocada na sua sala", exalta Vanessa.A revelação Céu é outra apaixonada que terá uma cota de LPs no próximo disco. "Sou a favor da resistência do vinil. É um som maravilhoso, com os graves mais encorpados, e um objeto de muito valor, que não se pode copiar", diz. A Warner, que lançará o disco de Céu, já fez o mesmo com O Rappa e Maria Rita. A Sony BMG fez com Marcelo D2, Jota Quest e Los Hermanos --que vende o LP de "4" nos shows. Pitty, Black Alien, Marcelinho da Lua, Negra Li, Cabal e Leilah Moreno são outros integrantes do time. Quando o assunto é hip hop, LP é lei."Se não lançar hip hop em vinil, comercialmente não funciona. O vinil traz credibilidade, demonstra que o DJ tem mais conhecimento cultural", diz DJ Hum, que vendeu 1.500 cópias do compacto de "Senhorita", de seu grupo, o Motirô."O hip hop começou com o DJ e isso se mantém até hoje. É cultural", endossa KL Jay, DJ do grupo Racionais MCs. No Brasil, a indústria de eletroeletrônicos não produz mais toca-discos e agulhas. Tudo tem que ser importado. O setor fonográfico não pesquisa o segmento desde 96.
Fonte: Canal 2: Record Rio Grande do Sul.
Publicado por Ana às 21:39. (Esta matéria é do site http://jotaquest.blogs.sapo.pt/202710.html)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O VINIL ESTÁ VOLTANDO MESMO!!!!

Site Whiplash - A Volta do Vinil.
Foi Publicado no site http://whiplash.net/materias/news_886/073781.html

Matéria do O Globo On-line (link acima - http://oglobo.globo.com/busca/default.asp?q=Vinil) informa que, enquanto as vendas de CD continuam decaindo e os MP3 são trocados sem barreiras, o LP está ensaiando seu retorno, já que em 2007, uma pesquisa realizada pela Nielsen SoundScan afirma que cerca de um milhão de LPs foram comprados, contra "apenas" 858 mil em 2006.
"O que também colabora com a volta do vinil é a crescente desilusão com o som do CD e do MP3. O CD é há muito tempo conhecido por seu áudio límpido mas excessivamente 'magro' (e às vezes metálico). Com o vinil, a variação vai de precisa a cheia' quando a questão é reproduzir o material da fonte original. Com o meio digital, é totalmente o oposto: de precisa a 'magra'. Essa 'magreza' no meio digital é um som que nossos ouvidos parecem não gostar muito, enquanto as pessoas não parecem se importar com perda de freqüências do digital no mp3", explica o engenheiro de masterização Bob Ludwig, que trabalhou com artistas que vão desde BRUCE SPRINGSTEEN até NIRVANA.

15 de Abril de 2008: http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=23426

01 de Maio de 2008: http://www.rollingstone.com.br/materia.aspx?idItem=2397&titulo=Venda+de+vinil+aumenta+36%25+nos+EUA&Session=

Essa aqui é antiga: http://www.revistamercado.com.br/mercado.qps/Ref/KATA-79ENLK

John Vestman, Vinil e Fitas Magnéticas - As Melhores Mídias do Mundo

Site do John Vestman: http://www.johnvestman.com/secrets_of_mixing.htm

Joaquim M. Cutrim. E-mail: joaquim777@gmail.com

A FITA MAGNÉTICA AINDA É O MELHOR MEIO DE MIXAGEM.
E para quem não sabe, até hoje os melhores resultados em mixagem ocorrem em fita magnética! (Claro, fitas de 2 polegadas). Saiba porque neste excelente texto extraído do site do John Vestman, uma tradução-versão do texto original do seu site http://www.johnvestman.com/secrets_of_mixing.htm

MIXAGEM EM FITAS MAGNÉTICAS POR JOHN VESTMAN

Ah, a velha escola... Nessa busca por nível de áudio há truques que remontam à época do vinil, mas com o vinil, há diferentes razões para termos um “lacquer” mais quente (matriz). Embora o vinil tenha inerentemente uma superfície ruidosa, o calor do som em função de largos e profundos sulcos, a última coisa que você vai ouvir será ruído de superfície. Também, se a música a ser gravada for forte, alta, com um ampla gama de instrumentos, soará mais excitante extrapolar os parâmetros de masterização. (Você nunca tem uma segunda chance para dar a primeira boa impressão em vinil, certo?) O Vinil é uma mídia analógica, uma mídia flexível, que tem uma faixa maior e que aceita mais sinais de áudio dependendo da dinâmica da música.No mundo analógico, nós testemunhamos os indicadores os VU’s reduzirem ou eliminarem o “hiss” do Tape de Rolo, atentos até quanto temos ainda além de zero VU para evitar distorção. Com CD’s é diferente: Regulamos o pico para "0" dB e trazemos o restante do material do programa (como desejado pelo cliente) para fazer o produto “esquentar”, mas mesmo assim, ainda ficamos com um decréscimo na dinâmica.Rápida dica: Retire qualquer selo de papel de seu master CDR! – Eles inibem o baleanceamento da rotação e dificultam o mecanismo de correção de erro do tocador de CD. Somente escreva nas costas de seu CDR com uma suave caneta, de preferência livre de álcool, após queimar o CDR, nunca antes. As costas do CD são mais frágeis que o lado que é atingido pelo canhão óptico.EI! MIXE EM FITA TAPE ANALÓGICA numa máquina com excelente manutenção! A vasta gama de projetos musicais não necessitam o formato digital sem “hiss” e o fundo é muito melhor em analógico! Existe simplesmente um buraco que é difícil de descrever no áudio digital. Por alguma razão, um algo extra que o analógico tem (ou é capaz de reter) é excelente e o grande fim disso é um som aveludado que é difícil de superar!Muita gente não imagina o quanto estas excelentes máquinas analógicas são equipadas com circuitos eletrônicos de alta fidelidade que seu tocador de DAT favorito ou mesmo um masterlink não vem com um. Típicos equipamentos digitais estereo são de preço baixo porque a ênfase comercial é direcionada a consumidores semi-profissionais, não a estúdios de gravação ultra-high-end.A fita analógica para gravação tem um modêlo de som quase igual a um processador. Quando você pega um osciloscópio e injeta um sinal de onda quadrada num deck de rolo, a saída vista no ociloscópio é de ondas que ficam com os cantos arredondados, ou seja, as ondas ficam menos quadradas, o que significa som mais aveludado (silkier) e mais madeirizado (woodier), o que é bom quando nos referimos a instrumentos acústicos. O ideal é gravar tanto em mídias analógicas quanto digitais para se ter mais opções, apenas com um pouco de trabalho a mais no estúdio.Acho que a Quantegy 456 soa como tempo nublado... Ao passo que a 499 soa melhor que a 456, eu provavelmente irei de GP9, que é uma antiga formulação da 3M. A antiga BASF 469 era a minha favorita e a 468 era boa também. A solução agora é a Emtec's 900 series. Cheque. Obs: Quem fabrica e vende agora é só a RMGI.Não recomendo elevar seu nível de gravação acima de +6dB. Porquê? A mídia comercial tem sobrecarregado as capacidades das fitas tape modernas. Há muito a se considerar sobre os prós e os contras em termos de saturação de tape na questão sinal-ruído versus sobregravação (print-through) etc. Deixe a sobregravação de lado um pouco: A cabeça dos gravadores de rolo pega o sinal magnético, e a parte mais forte do sinal (o quanto alto você elevou o tape) facilmente penetra nas pistas adjacentes. OU seja, é muito fácil para a parte mais forte do sinal entras nas outras pistas que estão sendo gravadas. Resultado: mais som cruzado (crosstalk), especialmente de 500 hz para baixo. Isso significa que toda a gama baixa vai sangrar um pouco de pista para acompanhar a outra pista. A +9, a pista 5 "escuta" mais da pista 4 & 6, então v. só vai elevar até +5. Toda essa freqüência mais baixa entrecruzada não fará soar bem sua gravação, v. não terá “hiss”, mas a dinâmica ficará achatada e musicalmente ruim.Truque: Se v. não se importar em quebrar as regras, alinhe seu Deck para 1K a -2 para 10K at -3 (usando um NAB 250 nW/M de alinhamento de cabeça). É o jeito que v. tem para elevar um pouco mais alto. A fita vai segurar esse nível mais alto e não vai achatar o teto. Não será suficiente para saturar as freqüências mais altas. Pense nisso como uma escapatória, simples forma de redução de ruído. Agora v. tem a redução do "hiss"em +6 masterizado com um teto dinâmico de +5 master! "Voila!" (Ou simplesmente use IEC a equalização [CCIR] ao invés do NAB. é básico e reproduz e acompanha o mesmo efeito de redução de ruído.)

terça-feira, 1 de abril de 2008

POLINDO TAMPAS DE TOCA-DISCOS FOSCAS, MALTRATADAS

POLINDO TAMPAS DE TOCA-DISCOS

Como se dá polimento? Com a mão! Simples. Basta v. pegar um pedaço de azulejo, raspar numa lixa qualquer, de preferencia para ferro, grana 60, 100; 3 minutos de raspa, tirar um pozinho pouquinho, nada de muito, passar na parte mais gorda da mão, esfregar a mão para sair o vidro do azulejo, esfregar bem e começar a esfregar tua mão pura na tampa de acrílico. Quando aparecer o brilho, agora está na hora de esfregar com a mão (Esquenta mesmo a mão, é normal do processo).

Sabe porque funciona? Duas razões: Com o calor das mãos, v. amolece o plástico e facilita a abrasão. E as partículas de pó que ficaram retidas nas digitais das tuas mãos, foram as mais finas, porque as mais grossas caíram simplesmente. E como se pole vidro? Com óxido de ferro. Ferrugem, pó de ferrugem. Em batons de mulheres também tem óxido de ferro.

E-mail: joaquim777@gmail.com

terça-feira, 25 de março de 2008

O que é Living Stereo?



Em 6 de outubro de 1953, a RCA Victor fez sua primeira experiencia "binaural" em gravações. New York's Manhattan Center, Leopold Stokowski Realizou uma experiência musical na orquestra Enesco's Roumanian Rhapsody nº 1 e Tchaikovsky's Waltz de Eugene Onegin. Em Dezembro, a RCA continuou testes estéreo em Manhattan Center com Pierre Monteux e membros da Boston Symphony Orchestra. Em seguida, em Fevereiro de 1954, a RCA levou os equipamentos para a Bostons Symphony Hall, onde Charles Munch da Boston Symphony realizaram a gravação “Berlioz's - A Damnation de Faust”. Pela primeira vez, engenheiros da RCA capturaram o desempenho de ambos os canais mono e duas vertentes (cópias diferentes) foram feitas em fita magnéticas. Estas experiências, combinado novas tecnologias e refinamentos empregados na Orchestra Hall em Chicago's, em Março de 1954, foram as primeiras incursões no mundo do som estéreo. Foi à essa altura que a RCA iniciou sessões de gravação multipista (multi-track sessões) produzindo uma masterização e a reprodução foi mono. A RCA Victor procedeu com a utilização de dois e três decks de 3 pistas, os melhores equipamentos para gravar que existiam no maior do mundo; Artistas como Heifetz, Piatigorsky, Reiner, Munch, Rubinstein, Fiedler – antecipando que tal tecnologia iria capturar inclusive som estéreo. Finalmente, em 1955, fitas de ¼ de polegada rodando a 7 i.p.s e de ½ de polegada rodando a 15 i.p.s em estéreo chegaram finalmente ao mercado consumidor e a RCA liberou suas primeiras fitas estéreo marca Orthophonic.

As fitas estéreo Orthophonic foram definidas como de alta fidelidade. Em 1958, a Western Electric Company produziu a avançada máquina de corte Westrex Stereo revolucionando assim a produção de “master” disco. Um equipamento de reprodução estéreo foi desenvolvido para fazer coincidir o disco produzido (prensado) com o novo disco de corte ora produzido na nova máquina. Chagava a tecnologia. No mesmo ano, a Living Stereo LP produziu registros (cortes) inéditos no LP; inaugurou-se a era dourada do estéreo alta fidelidade! A RCA Victor's fêz as duas primeiras sessões multipista (gravações magnéticas) em 1953 e no início da tarde de 1954 foram capturados no estúdio da RCA (uma grande propriedade imobiliária) num RT-21 ¼" rodando a 30 i.p.s (polegadas por segundo em inglês – inch per second) com fios de um par de mono-misturadores, cada um dedicado a uma pista de tape. Microfones Neumann U-47 Cardioid e M-49/50 omnidireccionais foram os privilegiados, como foram concebidas as LC-1A 15 "duo cone-falantes na sala de controle, da RCA. Três equipamentos de monitorar gravações foram utilizados amplificador valvulado Ampex 300-3 de ½" (meia polegada), com as máquinas rodando em 15 ips e nos anos posteriores a 30 ips, e foram misturados em até fitas de ¼" no amplificador valvulado as faixas de duas matrizes (chamadas masters). Nenhum equalização foi utilizada no monitoramento no processo original. No microfone, os sinais foram resumidos através de componentes eletrônicos passivos cujos circuitos foram impressos diretamente para a gravação dessa fita. Além disso, não foi usada equalização para alterar a reprodução que o artista levava para aprovação! Afirmou John Newton da Soundmirror: “Desde estes primeiros dias de gravação, engenheiros procuraram fazer som gravado imediato e emocionante como ao natural! As primeiras gravações elétricas foram feitas com um único microfone posicionado no corredor (hall) dito “de quilíbrio ótimo”. O sinal foi alimentado com um circuito de corte de freqüências, e, com o advento dessa gravação magnética em gravadores mono; foi possível confeccionar matrizes de fita que foram posteriormente usadas para produzir LP’s que os consumidores escutariam em suas casas. Para som estéreo, dois microfones foram colocados no local ótimo (hall). Sinais alimentaram um gravador estéreo e os ouvintes, posicionando seus ouvidos em duas caixas, ouviram uma nova profundidade de som! Colocando microfones na esquerda, centro e direita do ponto ótimo (hall), engenheiros evoluíram para três canais de gravação, o que ofereceu em seguida um maior controle sobre o balanceamento musical, o que resultou em uma mistura estéreo (mix stereo). Mesmo com o advento dos CD’s, esse processo continuou a ser seguido.

Tradução: Joaquim Martins Cutrim. e-mail: joaquim777@gmail.com

RCA's Living Stereo. Original: Wikipédia:
Em 6 de outubro de 1953, a RCA Victor done his first recordings "binaural" experience. New York's Manhattan Center, Leopold Stokowskiconducted a pick-up orchestra in Enesco's Roumanian Rhapsody No. 1 andTchaikovsky's Waltz from Eugene Onegin. In December RCA continuedstereo tests in Manhattan Center with Pierre Monteux and members ofthe Boston Symphony Orchestra. Then, in February 1954, RCA tookequipment to Bostons Symphony Hall, where Charles Munch and the BostonSymphony were recording Berlioz's The Damnation of Faust. For thefirst time, RCA engineers captured the performance on both mono and two-track tape. These experiments, combined with further technological refinements employed in Chicago's Orchestra Hall in March 1954, were the first forays into the world of stereo. At the time that RCA initiated multi-track sessions, disc mastering and consumer playback technology were monaural. RCA Victor proceeded to use two- and three-track equipment to record the world's greatest artists--Heifetz, Piatigorsky, Reiner, Munch, Rubinstein, Fiedler—in anticipation that home technology would catch up to stereo sound. Finally, in 1955, ¼ " 7 ½ ips stereophonic tape players arrived on the consumer market, and RCA released its
first Stereo Orthophonic tapes. Stereo Orthophonic tapes redefined high fidelity. In1958, the Western. Electric Company produced the breakthrough Westrex Stereo disc cutter, thereby revolutionizing master disc production. Stereo playbackequipment was developed to coincide with the new disc cutting technology. The same year, Living Stereo LP records were launched, ushering in the golden age of stereo high fidelity.
RCA Victor's first two-track sessions in late 1953 and early 1954 were captured on proprietary RCA RT-21 1/4" 30 ips tape machines, wired to a pair of mono mixers, each dedicated to one tape track. Neumann U-47 cardioid and M-49/50 omnidirectional microphones were favored, as were RCA-designed LC-1A 15" duo-cone speakers in the control room. Three track recordings were realized on tube amplifier Ampex 300-3 ½ " machines running at 15 ips and in later years at 30 ips, and were mixed down to 1/4" two-track masters. No equalization was used in theoriginal tracking process; the microphone signals were summed through passive electronics and printed straight to tape. In addition, no equalization was used to alter playback takes for artist approval. John Newton of Soundmirror: Since the earliest days of recording, engineers have strived to make recorded sound as immediate and thrilling as natural sound. The earliest electrical recordings were made with a single microphone positioned in the hall for optimum balance. The signal was fed to a cutting lathe, and with the advent of magnetic recording, to a monaural tape recorder; as copy of that tape was used to produce the LP’s which consumers listened to at home. With stereo, two microphones were placed in the hall. Signals were fed to a stereo tape recorder and consumers, listening back on two. speakers, heard a new depth of sound. By placing microphones in the left, center and right of the hall, engineers progressed to 3-channel recordings, which afforded then greater control over the musical balances that ended up in the stereo mix. Even as CD’s “replaced” LP’s (?), this same process was often followed.

O que é Dynagroove?

Dynagroove é um processo de gravação introduzido em 1963 exclusivo da RCA, que, num primeiro momento, utilizava computadores (cérebros eletrônicos) para modificar o sinal de áudio que alimentava as cabeças da máquina de corte para moldar o sulco de acordo com os requisitos de tração da agulha na reprodução, por causa da diferença da cabeça de corte para a agulha de reprodução. Que segundo seus inventores, trazia mais brilho, encorpamento tonal e clareza no som. Também eliminava virtualmente o ruído de superfície do LP e a distorção inerente dos sulcos. Em acréscimo, As gravações Dynagroove eram masterizadas na RCA Magnetic Tape. Hans H. Fantel (quem escreveu pequenas notas de seus primeiros relançamentos Dynagroove) resumiu-os assim: "[Dynagroove] acrescenta o que, na minha opinião, Um notável grau de realismo musical. A técnica é engenhosa e sofisticada, cuja validação é simples: O ouvido a confirma!"

O processo não foi bem recebido por alguns comentadores da indústria, tais como o fundador da revista Stereophile, J. Gordon Holt, que, em Dezembro 1964 escreveu um artigo intitulado (altamente desfavorável) "Down Dynagroove!". O sistema Dynagroove também foi fortemente criticado pelo Goddard Lieberson e os concorrentes do selo Columbia Records, que ele chamou "Um Passo longe da fiel reprodução do desempenho do artista"; E por Harry Pearson, fundador do The Absolute Sound, que denominou-a de Dynagrove: Para quem quer madeira sólida (no som)". Holt, um notório engenheiro de áudio, escritor dos anos 1960 e 1970, constatou o Dynagrove como a introdução da "Pré-distorção" dominando o processo, tornando os registros sonoros piores se eles forem tocados em sistemamas (equipamentos) de alta qualidade. A RCA descontinuou o Dynagroove sem alarde em finais dos anos 70.

O Dynagroove não deve ser confundido com o Dynaflex (RCA), uma técnica de redução da espessura e da qualidade do vinil utilizado em massa do mercado de LP, também inventado e comercializado pela RCA Victor.

Tradução: Joaquim Martins Cutrim. e-mail: joaquim777@gmail.com

Original em Inglês – Wikipédia.
Dynagroove is a recording process introduced in 1963 exclusive to RCA Victor that, for the first time, utilized computers ("electronic brains") to modify the audio signal fed to the recording stylus (chisel-shaped) of a phonograph record to make the groove shape conform to the tracking requirements of the playback stylus (ball-point shaped). RCA claimed that Dynagroove had the effect of adding brilliance and clarity, realistic presence, full-bodied tone and virtually eliminated surface noise and inner groove distortion. In addition, Dynagroove recordings were mastered on RCA Magnetic Tape. Hans H. Fantel (who wrote liner notes on the first Dynagroove releases) summed it up with, "[Dynagroove] adds up to what is, in my opinion, a remarkable degree of musical realism. The technique is ingenious and sophisticated, but its validation is simple: the ear confirms it!"

The process was not received well by some industry commentators, such as the founder of Stereophile magazine, J. Gordon Holt, who in December 1964 wrote a highly unfavourable article entitled "Down with Dynagroove!". Dynagroove was also sharply criticized by Goddard Lieberson of the competing label Columbia Records, who called it "a step away from the faithful reproduction of the artist's performance;" and by Harry Pearson, founder of The Absolute Sound, who termed it "Dynagrove, for that wooden sound." Holt, a noted audio engineer and
writer of the 1960's and 1970's, slammed Dynagroove as introducing "pre-distortion" into the mastering process, making the records sound worse if they were played on high-quality phono systems. RCA discontinued Dynagroove without fanfare in the late 1970's. Not to be confused with Dynaflex (RCA), a technique of reducing the thickness and quality of vinyl used in mass-market LP manufacturing, also invented and marketed by RCA Victor.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Novo sistema de compra de vinis na ELUSIVE DISC.

A ELUSIVE DISC está sempre surpreendendo: Agora está vendendo LP's por um sistema chamado "Pré-Ordem", que na realidade, em bom Português, seria "encomenda". Isto: Estão vendendo por encomenda. Veja em http://www.elusivedisc.com/products.asp?dept=508

Veja outro link interessante:

http://www.analogueseduction.net/acatalog/index.html?http%3A//www.analogueseduction.net/acatalog/_Record_Cleaning.html&CatalogBody
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Aqui tem também muitos vinis: http://www.soundstagedirect.com/

Joaquim Martins Cutrim. e-mail: joaquim777@gmail.com

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

OLHA O TAMANHO DESSA LOJA DE VINIL NOS ESTADOS UNIDOS...


Que mercado de vinis! Como a mentalidade nos EUA é diferente em relação ao vinil!

Olhem quantos vinis a perder de vista nesta loja!



Impressionante a quantidade de títulos!

O Vinil está mesmo voltando? Veja essa interessante matéria da "FOLHA DE PERNAMBUCO de 23/02/2007:

Indies promovem a volta do vinil

Movidas pelo saudosismo, algumas gravadoras promovem a reabilitação da mídia
Site: http://www.folhape.com.br/folhape/materia.asp?data_edicao=23/02/2007&mat=31997
SÃO PAULO (Folhapress) - Nos últimos anos, restrito ao universo dos sebos e da música eletrônica, o disco de vinil está dando a volta por cima. E, por ironia, justamente devido à falência precoce do seu antigo algoz, o CD, produto que vai perdendo sua razão de ser nesses dias de downloads. Movidos por saudosismo, selos independentes ligados ao rock, como o carioca Gravadora Discos e o goiano Monstro Discos, estão promovendo a reabilitação do vinil. Um dos casos mais simbólicos é o da Reco-Head, de São Paulo. Há poucas semanas, a gravadora lançou um pacote de bons três CDs, que serão seus derradeiros. São eles "Jam Jolie Orquestra" (que também ganha edição em vinil), do dono da gravadora, Arthur Joly; "Druques", da banda homônima de Bragança Paulista (SP), e "Sol no Escuro", de Fabio Góes. "Hoje é muito difícil fazer as pessoas comprarem CDs", diz Joly. A idéia da gravadora é comercializar música em duas frentes: download pago de faixas avulsas e discos de vinil. Segundo Joly, um disco em vinil custa R$ 19 (ao sair da fábrica); um CD completo sai por R$ 5. Além disso, a quantidade do bolachão encomendada é menor (300 unidades). "Vinil é mais caro. Só tem uma fábrica no Brasil que ainda o produz [Poly Som, em Belford Roxo, Rio]. Mas é tão suicida comercialmente quanto fazer um CD", diz Fabrício Nobre, um dos sócios da Monstro. "Ninguém mais coleciona CD, nem a molecada. Hoje, o CD é mais antigo e demodê do que o vinil." "Fazemos porque gostamos do formato", diz Joly.Nobre conta que a tendência é mundial. "Fui no Festival de Roskilde [na Holanda] e todas as bandas tinham compacto em vinil, de Primal Scream a Raconteurs", conta. Para ele, o revival acontece por causa de um fetiche de quem gosta de rock. "Sabe aqueles adultos que colecionam bonecos e brinquedos? Com o vinil é a mesma coisa: um monte de adultos querendo colecionar discos de vinil."
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Matéria mais recente sobre a volta do vinil - Abril de 2008.
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Saiu no Jornal Destak esta interessante matéria sobre a escolha do vinil por gerações que sequer eram nascidas na sua época (do LP).
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Da redação do Jornal Destak, em 15/04/2008.
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Molecada agora quer ter disco de vinil: As antigas bolachas, vitrolas e agulhas estão na mira dos jovens. Saiba onde comprá-las. Numa época em que os CDs estão condenados à morte pela música digital, os velhos LPs de vinil, quem diria, estão de volta à moda. Uma geração inteira nascida depois que o CD já estava nas prateleiras das lojas de discos está descobrindo o prazer de admirar as bolachas pretas como obras-de-arte.Vão à caça de equipamentos que pareciam extintos, como vitrolas e agulhas.“Eu acho o som do vinil muito mais puro e real que o do CD ou mp3”, diz Ricardo Cardozo Daros, 22 anos, que batalhou por sua vitrola na internet, local mais fácil para se encontrar raridades ligadas aos vinis. “Além disso, a questão visual é muito mais atraente nos LPs”, afirma o estudante, que conheceu os velhos discos na casa do avô.
Onde encontrarSebos no centro de São Paulo, rua Augusta, Galeria do Rock e feiras como as da praça Benedito Calixto (aos sábados) e do Center 3 (aos domingos), na avenida Paulista, são os melhores locais para se encontrar LPs. Um trabalho que requer paciência.“É uma terapia e tem esse lado de preservar memória cultural”, afirma a estudante Cintia Villalba, 21 anos.
O CD pode morrer. Mas o LP de vinil é duro de matar.
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Indústria redescobre o formato
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A indústria da música já descobriu que os LPs de vinil podem representar um filão lucrativo e, por isso, bandas novas e antigas já têm trabalhos lançados em vinil. Hoje, nos EUA, o Metallica lança seus dois primeiros álbuns em edições de vinil. Kill ‘Em All (1983) e Ride The Lightning (1984) serão colocados à venda em edições duplas. Um disco terá o som original, em 33 e 1/3, e o outro pesará 180 gramas e rodará em 45 rpm. Para junho a banda já tem programados os lançamentos de mais dois: Master of Puppets (1986) e ...And Justice for All (1988). Nine Inch Nails, Radiohead e Sepultura são bandas que já lançaram edições especiais de seus trabalhos em vinil. O veterano Elvis Costello decidiu radicalizar e eliminou o CD em seu último lançamento, Momofuku, disponível somente no tradicional vinil de 12 polegadas ou digital.

Loja de Vinis nos Estados Unidos



Olha como é que é o mercado de vinis nos Estados Unidos!!!!!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Toca-discos leve, sem strobo e belt drive vale a pena?

Consultado por um leitor, respondi:
Pergunta: Olá Joaquim, gostaria de uma ajuda sua sobre toca-discos; eu quero comprar um apenas para eu ouvir vinyl, apenas isso. Eu achei seu blog - o mundo desconhecido do áudio analógico - muito interessante, parabéns. Eu achei este modelo Audio Technica Pl50 interessante. Se puder, gostaria de algumas indicações. Obrigado.
Resposta:
Olha, é um bom toca discos, mas já no ato de sua compra, v. já deve pedir para te mandarem umas duas ou três correias de borracha para substitução futura, mesmo que isso leve anos, pela boa qualidade da correia de borracha que a Audio Technica usa. Agora eu grifei esse seu 'apenas para ou vir vinis'. É o seguinte: aqueles toca-discos mais caros e com mais recursos, não são peças exclusivas de DJ's... Como muitos pensam (não digo que seja seu caso). É que ou se ouve 100% o que tem dentro de um vinil, ou não: se ouve 99%, 90%, 80%... E eu nunca escutei um PL50 Audio Technica. O chamei de exclente, porque o seu fabricante é um tradicional e excelente fabricante de cápsulas e entende muito bem de um assunto chamado "ressonância de cantilever entre shell e braço", rippling, etc. Então devem ter cuidado muito bem disso. Sendo assim, penso que ele deve retirar do LP um grau muito bom de som, mas não acredito em 100% (fisicamente possíveis), devido ao seu peso - é leve, segundo informações do site, e isso tem implicações, que, na realidade são restrições. E p'ra finalizar, não tem pich, o que é um grave defeito e não sei porque a Audio Tecnica deixou isso passar, pois por mais que a rotação seja constante e bem regulada de fábrica, v. vai ficar na dependência de duas coisas nesse item: Deles terem colocado um circuito autoregulador de rotação (e não um simples potenciômetro dentro do motor ou trimpot, de regulagem manual, mas difícil acesso, que só técnicos tem) e de ter um bom fornecimento de energia na sua casa, porque se ela variar, o toca-discos pode cair de rotação. Digamos que na sua rua a energia varie de 105, 110 a 127 volts: Pode haver uma queda de rotação perceptível. É nessa hora que o pich-control entra e é recurso essencial (pensam que é só coisa de toca-disco de DJ), porque aí v. regula diante do strobo e está tudo bem. (Strobo é uma luz vermelha focando em cima de um gráfico impresso na borda do toca-discos, que ao girar, te dá a rotação exata). E o fato da transmissão ser feita por correia de borracha, o que incrementa barulho ao som final do vinil, a needledoctor informa que a relação sinal-ruído é de 45 dB, que eu considero ruim, para meus ouvidos exigentes (a do meu TD é de 70 dB). E a correia também provoca o desgaste da polia de metal que a impulsiona. Assim, é por essas e outras que o som do vinil ficou desmerecido em relação ao som do CD, tido como coisa inferior, porque a indústria retira elementos essenciais para a audição completa e segura de um vinil para vender, atraindo o consumidor por preços mais acessíveis! Analógico, como eu digo logo no início do meu blog http://vinilnaveia.blogspot.com/ É caro! Não tem magia. Não tem milagres.
Sendo assim, se v. comprar um Audio Techinica desses, vai fazer as seguintes concessões:

1. Um toca-discos leve (- de 3 quilos) não pode ser escutado alto, porque o próprio som da caixa acústica - se ela tiver um alto falante de grave de 10", 12", 15" ou 18, vai penetrar no toca-discos, vibrá-lo e provocar o fenômeno da realimentação (conhecido como Air Born - nascido do ar) e aí o grave vai começar a distorcer - e não só os graves são prejudicados, em menor proporção os agudos e os médios. Um bom toca-discos deve ter entre 10 e 15 quilos. O Mínimo são 6 quilos, o caso do tradicional TD-6000 Polyvox, que eu tenho. (Pretendo comprar um Numark TTX-USB e a "Lenda - O MK-II da Technics"). (Mais tarde, quem sabe um Rega...).
2. Vai abrir mão do pich-control e strobo - controle de rotação, ou seja, não vai escutar a música 100% na rotação em que ela foi gravada, pois v. depende da não-variação de energia da sua casa, o que é difícil de não acontecer; (e ainda tem o arrasto do próprio sulco, embora TD por correia seja considerado forte e não sofra influência disso - o meu TD já sofre e eu sempre "dou" pich nele nessas horas).
3. Vai abrir mão de uma relação sinal-ruído que você e um vinil mereçam: Uma que seja acima de 65 decibéis.
4. Braço leve. Mais sujeito a ressonâncias e mais incompatível com uma gama de cápsulas existentes no mercado, caso v. queira experimentar as centenas de "guloseimas" que existem no mercado (variados tipos de cápsulas/agulhas). (Cada uma delas tem um som tonalmente diferente!).
5. Vai ter o aborrecimento da troca de correia, dependendo de o quanto você usará seu toca-discos, pode ser daqui a 2 anos, pode ser daqui a 5, mais ou menos; isto porque a borracha resseca, para mais ou para menos dependendo do clima de onde v. mora e de onde este TD vai estar posicionado na sua casa. E vai se sujeitar ao desgaste da polia de metal do motor, que dele faz parte, esse desgaste provoca queda de rotação - a menos que a polia seja feita de material indesgastável como titânio ou diamante.
Acho que enumerei tudo.
Conclusão: se v. se emociona com o fato de estar diante de um TD e um vinil com lindos encartes e uma linda foto ou arte na capa e menos do que percebe ou recebe também pelo ouvido; não ouve alto e não está se importando em trocar peças futuramente, como motor e polia, compre-o.

Agora se v. quer um toca-discos para não fazer nada, a não ser escutar o som original do vinil, a melhor cópia do som real com a máxima resolução que se pode ter dele, compre um Direct Drive (o PL50 é belt drive) desses que rotulam aí equivocadamente de profissionais ou toca-discos de DJ, que na realidade, são toca-discos que apenas não abriram mão dos elementos essenciais para a escuta completa e correta de um vinil ou LP - Long-Playing.

Um grande abraço e obrigado pela consulta.
Joaquim.

PS. Uma boa sugestão é o TT 200 da Numark, um Direct-Drive que vem com as 3 rotações. Mas há infinidades de Marcas, Stanton, Technics, American DJ, Geminni...
Também há usados, como TD-3000 e TD-6000 Polyvox, Sony, Sansui... No Mercado Livre, coloque no buscador toca-discos tal, e, quem sabe, v. compre um bom usado. Evite toca-discos que tenham circuito integrado comandando a rotação, certo? P'ra isso, consulte o Fábio Araújo, de Itaipuaçú, ele tem Orkut.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

CABOS CAROS? PRA QUE? QUEM DÁ A LIÇÃO É HOLBEIN MENEZES.



Sabemos que cabos são importantíssimos para a pureza do som. Cabos ruins prejudicam a qualidade das freqüências. Mas não é imprescindível que os cabos sejam caros, pra lá de 1.000 reais o par. O Mestre ensina que há cabos excelentes e de custo baixo. São carinhosamente chamados de Aratacas, pelo Mestre Holbein. E eu perguntei e ele ensinou, com maestria.
Joaquim, os Aratacas são cabos de avião de guerra, protegidos contra oxidação com material que não se sabe qual - mas deve ser à prova de tudo, revestidos do melhor dielétrico que existe, o politetrafluoroetileno - o popular teflon, e, ambos os condutores são idênticos. Existe uma blindagem a proteger ambos os condutores contra campos eletromagnéticos. E aqui é que reside a excepcionalidade do cabinho: A blindagem só faz blindar, não conduz os sinais de áudio, por isso que só deve (ou está) conectado em uma das pontas do cabo - a ponta que leva o sinal de um estágio para outro, na outra ponta, não. Não me lembro se marquei com uma seta o sentido da condução dos sinais de áudio; devo tê-lo feito (marcou sim, os recebi marcados). Mas pode usar sem receio, se no sentido "errado" produzirá um zumbido de "hum", se no sentido certo, ficará mudo como uma pedra. E é este o bom. O cabo é universal, joga nas onze, pode ser ligado entre o ledor e o pré, entre o pré e o amplificador etc. Tenho-os no meu sistema até como cabo de caixa, cabo de eletricidade e cabo de vídeo. Funciona melhor que os ditos "especialistas". Deu para entender? (Claro! Brilhante) Um abraço do Holbein Menezes.
Realmente. Com efeito. Importante é, principalmente, o revestimento do cabo para impedir a corrosão, uma vez que um cabo ou fio (há diferenças entre um e outro) com corrosão avançada, faz com que o caminho dos elétrons se modifique, ziquezagueando entre as crateras de corrosão, uma vez que a eletricidade não se conduz pelo meio do condutor de metal (cobre, alumínio etc), mas exclusivamente pela sua superfície. E esse zigue-zague é resistência ao avanço dos elétrons, que inclusive, provoca perdas em forma de calor. E isso tudo pode prejudicar as freqüências do áudio.
Joaquim.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O CAMINHO TECNOLÓGICO QUE A CULTURA DO ÁUDIO ESTÁ FAZENDO ATUALMENTE - AS TENTATIVAS DIGITAIS.

Surgiu o HD AAC, que dizem será o substituto do CD. Não acredito que "eletricidade" vá substituir uma mídia física tão importante e bonita como o CD, (Embora eu prefira o LP), afinal o fetiche pelo objeto conta, a cultura conta, a foto do artista conta, a sua assinatura, a foto da banda e os textos relatando como foi a gravação. O que talvez queiram dizer é que há possibilidade de um dia ele vir a parar de ser fabricado em massa. Mas parar de ser fabricado definitivamente, não acredito.Como também não deixou de ser fabricado o LP, hoje mais conhecido como vinil. Além do mais, o HD AAC é um software, um mero fichário de 24 bits a 96 a.s (Amostras por segundo, já que a denominação 96 khz é errada) dependente de um CODEC para ser lido, sujeito à corrupção de dados. O CD, perto dele, é uma mídia infinitamente mais estável, pois os pits estão gravados fisicamente, representando os bytes. A ameaça é a corrosão e a infestação de fungos, mas com um bom processo de fabricação, pelo menos durarão anos, como um que já tenho há 17 anos, Vinícius de Morais ao vivo. Além do mais, memórias flash são sujeitas a panes, como qualquer componente eletrônico, principalmente pela sua complexidade, pois não são meros semicondutores, são micro-chaveamentos coletivos do tipo "flip-flop". Contudo, leia a matéria para ficar por dentro.


Esta notícia saiu no site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br/

"Morte do CD é decretada por codec HD-AAC, que comprime música sem perda de dadosDa redação09/01/2008. O Instituto Fraunhofer, da Alemanha, criador do formato MP3, acaba de anunciar a morte do CD. O instituto lançou nesta semana um novo formato para codificação de música digital chamado HD-AAC, que preserva a qualidade do original sem perdas. Morte do CD: O HD-AAC oferece compressão de 24 bits com amostragem de 96 kHz. Os CDs atuais são gravados com compressão de 16 bits e qualidade de 44,1 kHz. Ou seja, o novo formato tem qualidade de som significativamente melhor do que o CD. Daí a decretação da morte do CD, que já vinha sendo ameaçado pelo MP3. O novo codec HD-AAC é derivado do padrão MPEG-4 SLS ("Scalable to Lossless"), sendo também compatível com os tocadores de música portáteis, como o iPod e assemelhados. Codec HD-AAC: "Os consumidores poderão comprar conteúdo em lojas online de música com som melhor do que os CDs, e preservar sua coleção atual de CDs para o futuro codificando-a em HD-AAC," disse Harald Popp, coordenador do Departamento de Sistemas Multimídia em Tempo Real do Instituto Fraunhofer.
Compressão sem perda: (Isso é uma mentira deslavada! Toda digitalização já tem perda!). Músicas codificadas no padrão HD-AAC poderão ser tocadas diretamente em tocadores de MP3 e até em telefones celulares que possuam o codec. O processo de codificação preserva cada bit de informação contido no arquivo original não comprimido, resultando na chamada codificação sem perda (Mentira; melhor seria dizer a verdade: "Com menos perdas"). Segundo Popp, o codec HD-AAC já está disponível para PC e dispositivos integrados, incluindo microprocessadores ou processadores de sinais digitais (DSPs) da ARM, MIPS, Texas, Analog Devices, Intel e IBM".

Nota: Como percebemos, é uma matéria escrita por quem não tem compromisso estrito com a verdade em audiofilia.

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Joaquim Martins Cutrim. e-mail: joaquim777@gmail.com